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Economia

Inflação de artigos residenciais disparou nos últimos 12 meses

Falta de componentes para a fabricação dos produtos contribuíram para alta de preços

Imagem da noticia Inflação de artigos residenciais disparou nos últimos 12 meses
Eletrodomésticos para venda, em loja (Reprodução/SBT Brasil)
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Mobiliar e equipar a casa com eletrodomésticos está mais caro. A inflação de artigos residenciais disparou nos últimos 12 meses. 

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Enquanto a inflação acumulada no período foi de 10,38%, a alta dos preços de produtos para casa ficou em 13,13%. A gerente de inovações Priscila de Oliveira sentiu os efeitos da inflação do grupo de artigos residenciais. Ela guardou dinheiro para os móveis e eletrodomésticos do apartamento novo, mas, quando foi comprar, o valor não foi suficiente, e Priscila precisou de ajuda.

"Meu pai me salvou e emprestou um dinheiro. E aí eu vou ter que pagar ele, além das outras coisas que eu tenho para pagar", pontua. Alguns itens pesaram ainda mais e puxaram a alta dos preços do segmento. Entre os produtos que ficaram mais caros, estão as máquinas de lavar roupa (14,16%), móveis para a copa e cozinha (21,03%) e os recordistas: os refrigeradores, com aumento de 21,37%.

O economista Felipe Schel, do banco ModalMais explica que o crescimento da demanda por eletrodomésticos na pandemia, principalmente nos períodos de isolamento social, e a falta de componentes para a fabricação dos produtos contribuíram para a disparada de preços. Condição que deve se manter por mais algum tempo. "A gente ainda deve ter uma pressão sustentada durante alguns meses em torno destes bens", disse. Também segundo ele, "vai começar a perder força ao longo do segundo semestre, principalmente.

Ele acrescenta que "não é um processo de volta a níveis de preços que estavam prevalecendo anteriormente". E se está difícil, o jeito é cuidar do que tem em casa e comprar só em último caso.

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