Prévia da inflação de janeiro fica em 0,58%
Alta do IPCA-15 está associada aos setores de alimentação e de saúde
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação, foi de 0,58% em janeiro, abaixo da taxa de dezembro (0,78%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 10,20%, abaixo dos 10,42% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
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Dos nove grupos de produtos e serviços analisados neste mês, oito tiveram alta. A exceção partiu da área de transportes, cujos preços recuaram 0,41% após a alta de 3,21% em dezembro. O recuo ocorreu, segundo o Instituto, pela queda nos preços da gasolina (-1,78%) e das passagens aéreas (-18,21%).
O maior impacto do mês ocorreu no setor de alimentação e bebidas, que subiu 0,97% acelerado em relação a dezembro (0,35%). A alimentação no domicílio passou de 0,46% em dezembro para 1,03%. Os maiores impactos vieram da cebola (17,09%), das frutas (7,10%), do café moído (6,50%) e das carnes (1,15%). Por outro lado, houve queda nos preços da batata-inglesa (-9,20%), do arroz (-2,99%) e do leite longa vida (-1,70%), cujos preços já haviam recuado no mês anterior (-6,46%, -2,46% e -3,75%, respectivamente).
Na sequência dos alimentícios, vieram saúde e cuidados pessoais (0,93%) e habitação (0,62%), que contribuíram com 0,12 pontos percentuais e 0,10 p.p., respectivamente. O maior impacto na habitação (0,06 p.p.) veio do aluguel residencial, com alta de 1,55%. Além disso, destaca-se a variação do gás encanado (8,40%), consequência do reajuste de 17,64% em São Paulo (15,03%), vigente desde 10 de dezembro.
![Inflação por grupos | Reprodução/IBGE](https://static.sbt.com.br/noticias/images/content/20220126121019.png)
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 14 de dezembro e 13 de janeiro de 2022 e comparados com os vigentes de 13 de novembro a 13 de dezembro de 2021. "O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta e na abrangência geográfica", explica o IBGE.