Auxílio Brasil: governo promete zerar fila em dez dias
Ministro disse ao SBT News que expectativa é incluir os que esperavam pelo Bolsa Família

SBT News
O ministro da Cidadania, João Roma, disse nesta 3ª feira (21.dez) que o governo trabalha para incluir, até o final de dezembro, mais de 2 milhões de famílias no programa Auxílio Brasil e, assim, zerar a fila dos que esperam para começar a receber o benefício. O ministro falou sobre o assunto em entrevista exclusiva ao Poder Expresso, do SBT News.
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"Para todos os beneficiários, que hoje são 14,7 milhões de famílias, ninguém vai receber menos de R$ 400. E estamos também buscando para que ainda agora no final do ano nós possamos zerar a fila. Colocando para dentro as famílias que já estão aptas a receber o Auxílio Brasil, que estão na fila do programa social, para que a gente consiga chegar, a superar a marca de 17 milhões de beneficiários", pontuou.
Os eventuais novos cadastrados começariam a receber a quantia em janeiro de 2022. O ministro afirmou que a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios possibilitou o pagamento do auxílio de R$ 400,00 e a inclusão dessas mais de 2 milhões de famílias no programa.
João Roma pontuou também que não está previsto um novo aumento no valor do Auxílio Brasil. O programa, sugeriu o ministro, vem não para melhorar a imagem de Bolsonaro perante a opinião pública, mas sim como parte de uma atuação do Executivo focada em "ampliar a assistência social, ampliar os programas do governo, para melhorar a qualidade de vida do brasileiro".
O titular da pasta da Cidadania acrescentou que "muito provavelmente" a tendência é que eu seja candidato a governador da Bahia nas eleições de 2022. "Estamos trabalhando junto ao meu partido, o Republicanos, e aos demais partidos que fazem parte da sustentação do presidente Bolsonaro, para que nós possamos, sim, levantar tudo o que o presidente tem feito no nordeste, na Bahia, toda a atenção que ele tenha dedicado ao nosso povo e fazendo, portanto, um fortalecimento para que a Bahia também possa seguir um caminho de liberatação, um caminho que possa melhorar a vida dos nossos conterreâneos", completou.
Para derrotar o Partido dos Trabalhadores (PT) no estado, disse o ministro, é preciso levar "a verdade, libertando as pessoas, entregando títulos de terra como esse governo [de Bolsonaro] tem feito". Questionado sobre o que teria mudado do início do governo até agora para que o governado optasse por trabalhar pelo Auxílio Brasil de R$ 400,00, tendo em vista as críticas que o presidente da República fazia a programas sociais, como o Bolsa Família, Joõa Roma afirmou que "Bolsonaro é contraário justamente à manipulação da população de boa vontade, é justamente contrário ao aprisionamento dessas pessoas, da utilização das estruturas de Estado para deixar a população dependente". "E o que nós estamos fazendo é justamente emancipando essas pessoas, dando a elas autonomia para conquistar maior protganismo na sociedade e mais qualidade de vida".
Segundo ele, a pauta da segurança alimentar é de toda a sociedade, e não só do governo. Em outro momento da entrevista, o ministro falou que "a tendência para o próximo ano é uma eleição polarizada, de um lado com o PT, que representa o passado e muita dessa afliação gerada ao povo brasileiro, de outro o presidente Bolsonaro, que está mostrando de fato uma vontade de transformar uma mexida no governo para que ele atenda melhor a população".
Confira a entrevista com o ministro: