Índice de Confiança na Construção apresenta seu melhor nível desde 2014
Alta foi influenciada por causa do aumento da satisfação em relação à situação atual dos negócios

SBT News
Divulgado nesta 2ª feira (27.set), o Índice de Confiança da Construção (ICST), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), de setembro, ficou em nível de estabilidade. O índice estava variando 0,1 ponto, para 96,4 pontos.
Saiba mais:
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
O indicador é composto pelos quesitos Situação Atual dos Negócios, Carteira de Contratos, Expectativas com relação à evolução do Volume de Demanda nos três meses seguintes e Expectativas no que diz respeito à evolução da Situação dos Negócios da Empresa nos seis meses seguintes. A série histórica começou em julho de 2010.
Este é o maior nível desde fevereiro de 2014, quando o indicador estava em 96,7 pontos. Em médias móveis trimestrais, é o quarto mês seguido de alta, com 1,3 ponto.
Segundo a coordenadora de Projetos da Construção do FGV Ibre, Ana Maria Castelo : "ainda assim, a confiança das empresas acomodou num patamar mais favorável desde 2014 por uma ligeira melhora da percepção sobre à situação corrente."
A alta foi influenciada por causa do aumento da satisfação em relação à situação atual dos negócios, que refletiu na alta de 1,8 ponto no indicador, para 92,2 pontos. Enquanto, o indicador de carteira de contratos caiu 0,2 ponto, para 93,3 pontos.
Por outro lado, foi registrada queda nas expectativas em relação aos próximos meses, com o Índice de Expectativas (IE-CST) recuando 0,7 ponto, para 100,2 pontos, nível considerado neutro. A queda foi influenciada pela piora de demanda prevista, que caiu 1,6 ponto, para 101,2 pontos.
Já o indicador tendência dos negócios ficou relativamente estável, subindo 0,3 ponto, para 99,2 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção aumentou 1,9 ponto percentual e agora está em 75%. O Nuci de Mão de Obra avançou 1,9 ponto percentual, para 762%, e o Nuci de Máquinas e Equipamentos aumentou 1,2 ponto percentual, para 68,3%.
"O indicador começa a refletir de forma mais significativa o ciclo de negócios do mercado imobiliário, que desde o ano passado vem acusando bons resultados", conclui a coordenadora.