Índice de emprego da FGV atinge maior nível desde fevereiro de 2020
Indicador chegou a 89,2 pontos, com alta de 1,6 ponto
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O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, subiu 1,6 ponto em julho deste ano, atingindo 89,2 pontos. Esse é o maior nível desde fevereiro do ano passado, quando foi registrado 92 pontos.
"O resultado positivo sugere que a melhora nos números da pandemia e a redução das medidas restritivas podem estar impulsionando a retomada do mercado de trabalho. Além disso, também há uma expectativa mais favorável em serviços, setor que emprega muito, com a maior circulação de pessoas", afirma Rodolpho Tobler, economista da FGV. "Mas é importante ressaltar que ainda existe um espaço para recuperação e que até mesmo o nível pré-pandemia ainda retratava um cenário desafiador no mercado de trabalho", acrescenta.
O indicador é calculado por meio de entrevistas com consumidores e com empresários da indústria e dos serviços, buscando antecipar tendências do mercado de trabalho. Dos sete componentes do IAEmp, cinco contribuíram para a alta do mês, com destaque para o indicador que mede a situação atual do setor de serviços, que cresceu 10,2 pontos no período.
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Outros componentes analisados são: expectativas em relação ao mercado de trabalho (Sondagem do Consumidor); emprego previsto (Sondagem da Indústria); situação atual dos negócios (Sondagem da Indústria); tendência dos negócios (Sondagem da Indústria); emprego previsto (Sondagem de Serviços); e tendência dos negócios (Sondagem de Serviços).