2ª onda de covid-19 tem impacto negativo na indústria, aponta CNI
Após nove altas seguidas, horas trabalhadas na produção tem queda de 0,5%
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A segunda onda de elevação de casos de covid-19 no país teve um impacto negativo na indústria, que começou a ser sentido ainda em fevereiro deste ano. Os dados são da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e mostram que houve uma queda de 0,5% nas horas trabalhadas na produção, após nove altas seguidas.
Segundo o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, o desaquecimento da atividade industrial também provocou retração em outros indicadores, como o faturamento (-3,3%), a massa salarial (-1,1%), o rendimento médio (-1,8%) e a utilização da capacidade instalada (-0,4%).
"O emprego foi o único indicador que manteve a sequência de altas. Ele vem crescendo desde agosto de 2020 e, em fevereiro, ultrapassou o nível pré-pandemia, ainda influenciado pela forte recuperação da atividade industrial de meses anteriores. Mas os demais dados mostram a interrupção da tendência de alta da atividade industrial, o que pode se refletir no emprego mais para a frente", afirma o economista.
Com essa queda, o faturamento real voltou ao nível de novembro do ano passado, desfazendo os ganhos de dezembro e janeiro. No entanto, o faturamento de fevereiro de 2021 permaneceu 4,5% maior que o registrado no mesmo mês de 2020. As horas trabalhadas na produção também apresentaram alta em comparação com fevereiro do ano passado, subindo para 3,5% e aumentando o emprego em 1,1%.
Já a Utilização de Capacidade Instalada (UCI) da indústria caiu 0,4% em relação a janeiro de 2021. Contudo, mesmo com a retração, a UCI segue elevada em 80,2%, considerando a série livre de efeitos sazonais. Considerando os dados sem ajuste sazonal, a UCI permanece 0,9% acima do verificado em fevereiro de 2020, em 78,4%.
Segundo o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, o desaquecimento da atividade industrial também provocou retração em outros indicadores, como o faturamento (-3,3%), a massa salarial (-1,1%), o rendimento médio (-1,8%) e a utilização da capacidade instalada (-0,4%).
"O emprego foi o único indicador que manteve a sequência de altas. Ele vem crescendo desde agosto de 2020 e, em fevereiro, ultrapassou o nível pré-pandemia, ainda influenciado pela forte recuperação da atividade industrial de meses anteriores. Mas os demais dados mostram a interrupção da tendência de alta da atividade industrial, o que pode se refletir no emprego mais para a frente", afirma o economista.
Com essa queda, o faturamento real voltou ao nível de novembro do ano passado, desfazendo os ganhos de dezembro e janeiro. No entanto, o faturamento de fevereiro de 2021 permaneceu 4,5% maior que o registrado no mesmo mês de 2020. As horas trabalhadas na produção também apresentaram alta em comparação com fevereiro do ano passado, subindo para 3,5% e aumentando o emprego em 1,1%.
Já a Utilização de Capacidade Instalada (UCI) da indústria caiu 0,4% em relação a janeiro de 2021. Contudo, mesmo com a retração, a UCI segue elevada em 80,2%, considerando a série livre de efeitos sazonais. Considerando os dados sem ajuste sazonal, a UCI permanece 0,9% acima do verificado em fevereiro de 2020, em 78,4%.
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