Economia
Fim do auxílio emergencial deve derrubar faturamento do varejo em 11,7%
FecomercioSP prevê que o setor ganhará R$ 1,87 trilhão neste ano, com média mensal de R$ 147,8 bilhões
SBT Jornalismo
• Atualizado em
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Sem a retomada do pagamento de um auxílio emergencial durante a pandemia, o faturamento do varejo brasileiro deverá ter uma retração de 11,7% neste ano, em comparação com 2020, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira (15) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No ano passado, o setor faturou R$ 2,06 trilhões, com média mensal de R$ 172,2 bilhões.
Para 2021, a expectativa da FecomercioSP é que o faturamento alcance R$ 1,87 trilhão, com média de R$ 147,8 bilhões. O motivo da queda, diz o estudo, é que o auxílio emergencial, cuja duração foi de abril a dezembro de 2020, injetou R$ 196,4 bilhões no varejo, o equivalente a 68,3% do total de dinheiro distribuído por meio do benefício.
Em relação ao estado de São Paulo, o estudo aponta que o fim da ajuda financeira provocará uma retração de 2,6% no faturamento médio mensal do comércio varejista, que ficará então em R$ 60,9 bilhões em 2021. Com crescimento de 1,9% em relação ao de 2019, o valor registrado no ano passado foi de R$ 65 bilhões.
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Segundo a FecomercioSP, a queda prevista agora para o território paulista é explicada pelo fato de que 65,7% de toda a renda obtida pelas famílias do estado por meio do auxílio emergencial foram usados para consumo de bens e produtos do varejo. O percentual equivale a R$ 32,4 bilhões.
A entidade ainda diz que, em todo o Brasil, medidas restritivas adotadas para frear o avanço da Covid-19 e outros fatores foram responsáveis, em 2020, pelo fechamento definitivo de 200 mil empresas do varejo e também uma redução de 1 milhão de pessoas no número de empregados no setor, que terminou dezembro em 7,7 milhões.
Para 2021, a expectativa da FecomercioSP é que o faturamento alcance R$ 1,87 trilhão, com média de R$ 147,8 bilhões. O motivo da queda, diz o estudo, é que o auxílio emergencial, cuja duração foi de abril a dezembro de 2020, injetou R$ 196,4 bilhões no varejo, o equivalente a 68,3% do total de dinheiro distribuído por meio do benefício.
Em relação ao estado de São Paulo, o estudo aponta que o fim da ajuda financeira provocará uma retração de 2,6% no faturamento médio mensal do comércio varejista, que ficará então em R$ 60,9 bilhões em 2021. Com crescimento de 1,9% em relação ao de 2019, o valor registrado no ano passado foi de R$ 65 bilhões.
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A entidade ainda diz que, em todo o Brasil, medidas restritivas adotadas para frear o avanço da Covid-19 e outros fatores foram responsáveis, em 2020, pelo fechamento definitivo de 200 mil empresas do varejo e também uma redução de 1 milhão de pessoas no número de empregados no setor, que terminou dezembro em 7,7 milhões.
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