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Economia

Produção de grãos deve crescer 2,5% e bater recorde em 2021, diz IBGE

Previsão é de que a safra nacional some 260,5 milhões de toneladas; em 2020, o agronegócio brasileiro colheu 254,1 milhões de toneladas

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Foto de uma máquina colhedeira em uma zona agrícola
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Um levantamento publicado nesta quarta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prevê que, em 2021, a safra nacional de grãos deve somar 260,5 milhões de toneladas e crescer 2,5% em relação ao último ano, batendo o terceiro recorde consecutivo.

O agronegócio garantiu, em 2020, uma supersafra: foram 254,1 milhões de toneladas de grãos, superando 2019 em 5,2%.

"A gente espera conseguir colher uma safra razoável para poder aproveitar estes preços bons, positivos, que a gente tem no mercado", disse o produtor rural Roberto Balsan.

Ele teve o plantio de soja em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, prejudicado em razão da escassez de chuva. No entanto, com investimento em tecnologia, Balsan espera colher mais de 100 sacas do grão por hectare.

Os preços mais atrativos da soja estimularam os produtores a ampliarem a área de plantio. Em 2021, o grão deve representar 57% das lavouras do país, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA). A produção pode crescer 6,8% e atingir cerca de 130 milhões de toneladas.

O investimento reflete o interesse pelo mercado externo. A soja foi o produto mais exportado pelo Brasil no último ano. Os embarques renderam 28,5 bilhões de dólares.

"Temos um incremento positivo que facilita ao produtor ter mais previsibilidade, para que faça colheita mais rápido", explicou Ezequiel Megiato, doutorando em economia.

"Há muitos consumidores externos de outros países procurando a soja brasileira, houve uma pressão por demanda pelo produto brasileiro", relatou Megiato.

Enquanto isso, o milho vai perdendo espaço: a produção deve encolher 1,5%. A safra de arroz fica estável e pode ter uma leve alta de 0,8%.
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