Brasil desconhece a situação de 94% dos estoques pesqueiros
Estudo analisou 118 estoques de peixes e a pesca no Brasil. Área é pouco acompanhada
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A pesca no Brasil é pouco monitorada. Tanto em relação aos estoques pesqueiros - nome dado a um grupo de peixes de uma mesma espécie e características - quanto sobre os pescadores. Um estudo divulgado pela Organização Oceana aponta que o Brasil não conhece 94% dos seus grandes grupos de peixes, e que apenas 23% das pescarias do país passam por algum tipo de monitoramento.
O levantamento analisou 118 estoques pesqueiros que são alvo da pesca para o comércio. Deles, apenas 8,5% estão dentro de algum plano de gestão. Ou seja, a maioria não é monitorada, nem segue recomendações de limites ou cuidados com a pesca. A longo prazo, isso pode trazer problemas e até mesmo a redução de certos tipos de peixes.
O estudo também levou em conta a organização e monitoramento das pescarias, processos de decisão, transparência e acesso à informação, fornecendo uma análise crítica da política pesqueira no Brasil. A intenção é perceber as principais dificuldades para propor melhorias e acompanhar de perto as principais pescarias do país.
Como recomendações, a Organização não Governamental aponta que devem ser criadas bases para um desenvolvimento sustentável da pesca; ampliação, modernização, funcionamento e transparência do monitoramento pesqueiro; e desenvolvimento de Planos de Gestão para Limites de Captura dos estoques de peixes.
O levantamento analisou 118 estoques pesqueiros que são alvo da pesca para o comércio. Deles, apenas 8,5% estão dentro de algum plano de gestão. Ou seja, a maioria não é monitorada, nem segue recomendações de limites ou cuidados com a pesca. A longo prazo, isso pode trazer problemas e até mesmo a redução de certos tipos de peixes.
O estudo também levou em conta a organização e monitoramento das pescarias, processos de decisão, transparência e acesso à informação, fornecendo uma análise crítica da política pesqueira no Brasil. A intenção é perceber as principais dificuldades para propor melhorias e acompanhar de perto as principais pescarias do país.
Como recomendações, a Organização não Governamental aponta que devem ser criadas bases para um desenvolvimento sustentável da pesca; ampliação, modernização, funcionamento e transparência do monitoramento pesqueiro; e desenvolvimento de Planos de Gestão para Limites de Captura dos estoques de peixes.
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