25% dos brasileiros não vivem em moradia adequada, aponta IBGE
A Pesquisa de Orçamentos Familiares divulgada hoje pelo Instituto revela ainda que 3% da população não têm acesso a um banheiro
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23,5% dos brasileiros não vivem em uma moradia plenamente adequada. Do total, a área urbana reúne 15,7% da população nessas condições, enquanto 7,8% estão na área rural.Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018.
De acordo com o estudo, 91,4% das pessoas no Brasil residem em domicílios com paredes externas com material predominante de alvenaria, taipa com revestimento ou madeira apropriada para construção. Os lares com piso predominante de cerâmica, lajota ou pedra; ou madeira apropriada abrigam 82,6% dos residentes no Brasil.
No entanto, a proporção de pessoas com telhado com laje de concreto ou madeira apropriada, que dão mais segurança ao domicílio, é de apenas 30,6% da população brasileira, sendo 29,3% na área urbana e somente 1,2% na área rural.
A região Sudeste responde pela maior proporção de pessoas vivendo em domicílios com a melhor condição de cobertura (48,8%). Em todos outros locais, o tipo de telhado predominante para a maioria da população é a telha sem laje de concreto ou somente com a laje. A característica é mais acentuada entre as famílias do Norte (84,6%) e no Nordeste (83,5%).
A pesquisa revela também que 2,8% da população brasileira (5,7 milhões) não têm acesso a um banheiro exclusivo ou utilizam de um buraco.Para 96,8% da população, o domicílio em que residem tem banheiro para uso exclusivo e outros 0,4% compartilham o local com um ou mais lares. Quase todas as moradias que não contam com o cômodo estão situadas nas regiões Norte e Nordeste.
Habitação é a principal despesa das famílias no país
No Brasil, a despesa de consumo das famílias é, em média,de R$ 1.370,53. Entre elas, Habitação é a responsável pela maior parcela (R$ 466,34), seguida das despesas com Transporte (R$ 234,08) e Alimentação (R$ 219,44).
Outro dado revela que chega a 47,0% a diferença na despesa total per capita entre famílias cujo responsável era branco (R$ 2.279,19) e preto ou pardo (R$ 1.207,11). Destacam-se os contrastes nas despesas com habitação (R$ 330,72 para pretos ou pardos e R$ 644,31 para brancos), assistência à saúde (R$ 94,99 para pretos ou pardos e R$ 183,94 para brancos) e alimentação (R$ 181,60 e R$ 269,44, respectivamente), além da diferença entre as despesas de famílias chefiadas por pessoas sem instrução (R$ 776,29) e com superior completo (R$ 4.230,44).
De acordo com o estudo, 91,4% das pessoas no Brasil residem em domicílios com paredes externas com material predominante de alvenaria, taipa com revestimento ou madeira apropriada para construção. Os lares com piso predominante de cerâmica, lajota ou pedra; ou madeira apropriada abrigam 82,6% dos residentes no Brasil.
No entanto, a proporção de pessoas com telhado com laje de concreto ou madeira apropriada, que dão mais segurança ao domicílio, é de apenas 30,6% da população brasileira, sendo 29,3% na área urbana e somente 1,2% na área rural.
A região Sudeste responde pela maior proporção de pessoas vivendo em domicílios com a melhor condição de cobertura (48,8%). Em todos outros locais, o tipo de telhado predominante para a maioria da população é a telha sem laje de concreto ou somente com a laje. A característica é mais acentuada entre as famílias do Norte (84,6%) e no Nordeste (83,5%).
A pesquisa revela também que 2,8% da população brasileira (5,7 milhões) não têm acesso a um banheiro exclusivo ou utilizam de um buraco.Para 96,8% da população, o domicílio em que residem tem banheiro para uso exclusivo e outros 0,4% compartilham o local com um ou mais lares. Quase todas as moradias que não contam com o cômodo estão situadas nas regiões Norte e Nordeste.
Habitação é a principal despesa das famílias no país
No Brasil, a despesa de consumo das famílias é, em média,de R$ 1.370,53. Entre elas, Habitação é a responsável pela maior parcela (R$ 466,34), seguida das despesas com Transporte (R$ 234,08) e Alimentação (R$ 219,44).
Outro dado revela que chega a 47,0% a diferença na despesa total per capita entre famílias cujo responsável era branco (R$ 2.279,19) e preto ou pardo (R$ 1.207,11). Destacam-se os contrastes nas despesas com habitação (R$ 330,72 para pretos ou pardos e R$ 644,31 para brancos), assistência à saúde (R$ 94,99 para pretos ou pardos e R$ 183,94 para brancos) e alimentação (R$ 181,60 e R$ 269,44, respectivamente), além da diferença entre as despesas de famílias chefiadas por pessoas sem instrução (R$ 776,29) e com superior completo (R$ 4.230,44).
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