Mulheres negras recebem, em média, duas vezes menos que homens brancos
Estudo indica que a diferença salarial é de 159%, nas mesmas ocupações de trabalho e formação de ensino superior
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Uma pesquisa, publicada no dia 4 de setembro pelo Insper Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), mostrou que, dependendo da profissão, homens brancos recebem quase o triplo do que mulheres negras, mesmo que cumpram com a mesma função. O levantamento foi feito seguindo dados coletados entre 2016 e 2018 pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo, conduzido por Beatriz Ribeiro, Bruno Kmatsu e Naercio Menezes Filho, avaliou o salário dos brasileiros seguindo a raça e o gênero em cinco profissões: administradores, arquitetos, cientistas sociais, engenheiros, médicos e professores. Em todas as análises, as mulheres sempre recebiam valores mais baixos do que os homens, mas as negras ganhavam ainda menos.
A profissão cuja diferença é mais evidente é a medicina, em que dentre os formados em universidades públicas, o salário médio de mulheres negras é de R$ 6.370,30, enquanto para os homens brancos é R$ 15.055,84. Para aqueles que cursaram instituições privadas, a diferença de remuneração muda para R$ 3.723,49 e R$ 8.638,68, respectivamente.
Outro cargo que possui uma alta desigualdade é ciências sociais, em que, para os formados em universidades públicas, profissionais negras recebem R$ 4.141,69, já os homens brancos R$ 8.814,05.
Em geral, para trabalhadoras negras que se formaram no ensino superior público a remuneração é de R$ 3.047,51, enquanto para a formação privada ficou na média de R$ 2.902,55. Para os trabalhadores brancos, nas mesmas categorias, o ganho médio foi de R$ 7.891,78 e R$ 6.626,84. A diferença registrada entre os dois grupos foi de 159% e 128%, respectivamente.
O estudo, conduzido por Beatriz Ribeiro, Bruno Kmatsu e Naercio Menezes Filho, avaliou o salário dos brasileiros seguindo a raça e o gênero em cinco profissões: administradores, arquitetos, cientistas sociais, engenheiros, médicos e professores. Em todas as análises, as mulheres sempre recebiam valores mais baixos do que os homens, mas as negras ganhavam ainda menos.
A profissão cuja diferença é mais evidente é a medicina, em que dentre os formados em universidades públicas, o salário médio de mulheres negras é de R$ 6.370,30, enquanto para os homens brancos é R$ 15.055,84. Para aqueles que cursaram instituições privadas, a diferença de remuneração muda para R$ 3.723,49 e R$ 8.638,68, respectivamente.
Outro cargo que possui uma alta desigualdade é ciências sociais, em que, para os formados em universidades públicas, profissionais negras recebem R$ 4.141,69, já os homens brancos R$ 8.814,05.
Em geral, para trabalhadoras negras que se formaram no ensino superior público a remuneração é de R$ 3.047,51, enquanto para a formação privada ficou na média de R$ 2.902,55. Para os trabalhadores brancos, nas mesmas categorias, o ganho médio foi de R$ 7.891,78 e R$ 6.626,84. A diferença registrada entre os dois grupos foi de 159% e 128%, respectivamente.
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