Brasil tinha 82 milhões de pessoas ocupadas na 2ª semana de agosto, diz IBGE
Pesquisa ainda mostra que, desse número, 8,3 milhões trabalhavam remotamente
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A Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) registrou 82,1 milhões de pessoas ocupadas entre a semana de 9 a 15 de agosto. O número subiu em relação à semana anterior (81,6 milhões) e diminuiu em relação à semana de 3 a 9 de maio (89,3 milhões). O nível de ocupação (48,2%) ficou estável frente à semana anterior (47,9%) e diminuiu comparado à semana de maio (49,4%).
A população ocupada e não afastada do trabalho, estimada em 75,1 milhões de pessoas, ficou estável em relação à semana anterior (74,7 milhões), mas aumentou frente à semana de 3 a 9 de maio (63,9 milhões). Entre essas pessoas, 8,3 milhões trabalhavam remotamente.
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Mais de 4 milhões de trabalhadores se mantêm afastados devido ao isolamento social nesta semana, número menor se comparado à semana passada (4,7 milhões). "A proxy da taxa de informalidade (34,1%) ficou estável em relação à semana anterior (34,2%), mas recuou frente à semana de 3 a 9 de maio (35,7%)", afirma a pesquisa.
Fonte: IBGE, PNAD COVID19
A população desempregada (12,9 milhões de pessoas) ficou estável frente à semana anterior (12,6 milhões de pessoas), mas superou a da semana de 3 a 9 de maio (9,8 milhões). Com isso, a taxa de desocupação ficou em 13,6% para o período de 9 a 15 de agosto, estável em relação à semana anterior (13,3%) e com alta frente à primeira do quinto mês do ano (10,5%).
O número de pessoas que não trabalhavam nem procuravam emprego reduziu em um milhão, passando de 28,1 milhões para 27,1 milhões. No total também estão as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram devido à pandemia ou por não encontrarem vagas no local onde habitam e que diminuíram de 18,3 milhões para 17,7 milhões.