Plano São Paulo mantém 318 mil empregos durante pandemia
Trabalhadores com baixa escolaridade e que possuem menor renda tiveram mais empregos mantidos pela estratégia do estado
Um estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), órgão institucional da Universidade de São Paulo (USP), apontou que o Plano São Paulo de enfrentamento ao coronavírus e retomada gradual da atividade econômica preservou 318 mil empregos desde o início de junho.
"O estudo comprova relação direta entre as mudanças de fase do Plano São Paulo com o aumento da atividade econômica e a preservação de vagas de trabalho", disse o vice-governador, Rodrigo Garcia (Democratas).
Os trabalhadores com menor escolaridade e renda, ou seja, mais vulneráveis economicamente, tiveram a maior parte dos empregos garantidos pelo plano, já que 45,8% das 318 mil vagas preservadas têm Ensino Fundamental incompleto ou completo, 35,4% completaram o Ensino Médio e outros 18,8% têm superior completo. Além disso, 75,9% dos postos são de trabalhadores que ganham até três salários mínimos.
O trabalho formal foi mais beneficiado pela estratégia com 69,4% dos trabalhadores com carteira assinada mantendo seus postos contra 30,6% sendo trabalhadores informais. Dos 318 mil postos de trabalho, 54,8% são ocupados por homens e 45,2% por mulheres.
A atividade que mais preservou vagas foi o serviço (303 mil), já que 86% da população vive em locais que já estão na fase amarela, ou seja, podem ser abertos escritórios, bares, restaurantes, salões de beleza e mais.