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Crime

Ministério Público do RJ denuncia pastora por incitar preconceito

Karla Cordeiro proferiu discurso discriminatório contra negros e homossexuais durante culto em Nova Friburgo (RJ)

Imagem da noticia Ministério Público do RJ denuncia pastora por incitar preconceito
Pastora evangélica profere discurso racista e homofóbico em igreja evangélica de Nova Friburgo (RJ)
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A pastora Karla Cordeiro, que fez um discurso preconceituoso contra LGBTQIA+ e negros em uma igreja evangélica de Nova Friburgo (RJ) foi denunciada pelo Ministério Público por incitação do preconceito e discriminação.

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No culto, a religiosa criticou o uso de "bandeiras políticas, de pessoas pretas, de LGBTQIA+, sei lá quantos símbolos tem isso aí. É uma vergonha", complementando que tudo é uma "mentira" e que a "nossa bandeira" é Jesus. 

Exaltada, completou: "Para de querer ficar postando coisa de gente preta, de gay, para", acrescentando que é a "palavra de Deus que transforma vidas. Vira crente, se transforma, se converta!".

A Promotoria de Justiça considerou que a pastora praticou crime contra a dignidade humana e, com isso, não poderia ter acordo judicial. Antes, no início de agosto, o delegado Henrique Pessoa afirmou que as falas têm "teor claramente racista e homofóbico", enquadrado no artigo 20 da Lei 7716/87. A pena para esse tipo de crime é de 3 a 5 anos, qualificado por ter sido divulgado nas redes sociais e na imprensa.

Após a repercussão do vídeo, a pastora pediu "desculpas" e afirmou ter sido "infeliz" nas palavras usadas.

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