Crime
Exclusivo: traficantes de animais são flagrados atuando em São Paulo
Comércio ilegal de seres retirados da natureza é a terceira atividade ilícita mais lucrativa do mundo
Primeiro Impacto
• Atualizado em
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Uma conhecida e movimentada avenida da zona leste de São Paulo é palco para um dos crimes mais lucrativos do mundo: na avenida Jacu-Pêssego, traficantes de animais silvestres atuam em uma feira.
Para não levantar suspeitas, utilizam um aplicativo de mensagens para mandar fotos dos bichos criados ilegalmente dentro de casa, ao consumidor que demonstrar interesse em comprá-los.
No local, é possível adquirir tartarugas, macacos e até mesmo iguanas que deveriam viver livremente na natureza. A equipe do Primeiro Impacto tentou realizar uma falsa compra, mas foi descoberta pelos suspeitos.
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De acordo com a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (RENCTAS), o comércio ilegal movimenta cerca de R$ 4 bilhões por ano no país e é a terceira atividade proibida mais lucrativa do mundo, atrás do tráfico de drogas e armas. Todos os anos, 38 milhões de animais são retirados da natureza no Brasil e nove a cada dez bichos vítimas do tráfico morrem antes de chegar às mãos do cliente.
Para combater a comercialização e maus-tratos de animais, a Polícia Militar Ambiental realiza diversas operações, mas denúncias não param de chegar.
Segundo a capitã Paola Mele, da corporação, a pena prevista para esses crimes varia de seis meses a um ano de prisão. É possível comprar e criar animais de maneira legal, mas para isso regras devem ser seguidas, como fazer a aquisição em algum criadouro cadastrado pelo Instituto brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
Para não levantar suspeitas, utilizam um aplicativo de mensagens para mandar fotos dos bichos criados ilegalmente dentro de casa, ao consumidor que demonstrar interesse em comprá-los.
No local, é possível adquirir tartarugas, macacos e até mesmo iguanas que deveriam viver livremente na natureza. A equipe do Primeiro Impacto tentou realizar uma falsa compra, mas foi descoberta pelos suspeitos.
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De acordo com a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (RENCTAS), o comércio ilegal movimenta cerca de R$ 4 bilhões por ano no país e é a terceira atividade proibida mais lucrativa do mundo, atrás do tráfico de drogas e armas. Todos os anos, 38 milhões de animais são retirados da natureza no Brasil e nove a cada dez bichos vítimas do tráfico morrem antes de chegar às mãos do cliente.
Para combater a comercialização e maus-tratos de animais, a Polícia Militar Ambiental realiza diversas operações, mas denúncias não param de chegar.
Segundo a capitã Paola Mele, da corporação, a pena prevista para esses crimes varia de seis meses a um ano de prisão. É possível comprar e criar animais de maneira legal, mas para isso regras devem ser seguidas, como fazer a aquisição em algum criadouro cadastrado pelo Instituto brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
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