Crime
Lava Jato: Corregedoria vai investigar cópia de dados sigilosos
Ministério Público Federal estabeleceu uma sindicância para investigar fatos que ocorreram em Curitiba
SBT News
• Atualizado em
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A Corregedoria do Ministério Público Federal (MPF) abriu, nesta segunda-feira (29), uma sindicância para apurar se a Procuradoria-Geral da República tentou interferir na Operação Lava-Jato. A suspeita de interferência fez com que quatro procuradores deixassem a investigação.
A visita à Curitiba da subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, levou o grupo da força-tarefa da Lava Jato no Paraná a enviar um ofício à corregedoria do Ministério Público Federal. Os procuradores alegaram que Lindôra tentou copiar e obter, ilegalmente, dados sigilosos da Lava Jato. Pedidos semelhantes de acesso a documentos também teriam chegado aos grupos de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A corregedoria do MPF vai apurar as circunstâncias e a forma com que se deu a visita de Lindôra a Curitiba. Outro ponto é esclarecer se é regular o uso de equipamentos para gravação de chamadas telefônicas pela equipe da força-tarefa. As investigações serão sigilosas. A decisão foi feita pela corregedora-geral do MPF, Elizeta Maria de Paiva Ramos, que disse ter conversado com membros da força-tarefa na noite de quarta-feira (24).
Os fatos narrados pelos integrantes que lideram a Lava Jato em Curitiba se refletiram em Brasília. Quatro procuradores que atuavam na operação, na sede da Procuradoria-Geral da República, deixaram as investigações. Eles eram responsáveis pelos inquéritos de políticos com foro privilegiado no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou sobre as demissões. Aras disse que o trabalho vai continuar, e acrescentou: "A Lava-Jato não é um órgão autônomo e distinto do MPF, mas uma frente de investigação que deve obedecer todos os princípios e normas internos da instituição. Fora disso, a atuação passa para a ilegalidade, porque clandestina, torna-se um perigoso instrumento de aparelhamento."
A visita à Curitiba da subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, levou o grupo da força-tarefa da Lava Jato no Paraná a enviar um ofício à corregedoria do Ministério Público Federal. Os procuradores alegaram que Lindôra tentou copiar e obter, ilegalmente, dados sigilosos da Lava Jato. Pedidos semelhantes de acesso a documentos também teriam chegado aos grupos de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A corregedoria do MPF vai apurar as circunstâncias e a forma com que se deu a visita de Lindôra a Curitiba. Outro ponto é esclarecer se é regular o uso de equipamentos para gravação de chamadas telefônicas pela equipe da força-tarefa. As investigações serão sigilosas. A decisão foi feita pela corregedora-geral do MPF, Elizeta Maria de Paiva Ramos, que disse ter conversado com membros da força-tarefa na noite de quarta-feira (24).
Os fatos narrados pelos integrantes que lideram a Lava Jato em Curitiba se refletiram em Brasília. Quatro procuradores que atuavam na operação, na sede da Procuradoria-Geral da República, deixaram as investigações. Eles eram responsáveis pelos inquéritos de políticos com foro privilegiado no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou sobre as demissões. Aras disse que o trabalho vai continuar, e acrescentou: "A Lava-Jato não é um órgão autônomo e distinto do MPF, mas uma frente de investigação que deve obedecer todos os princípios e normas internos da instituição. Fora disso, a atuação passa para a ilegalidade, porque clandestina, torna-se um perigoso instrumento de aparelhamento."
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