"Ato não tem coloração partidária", diz Arthur Maia em evento do 8/1 no Congresso
Membro da oposição e ex-presidente da CPMI dos Atos Golpistas defendeu democracia e condenou invasões e acampamentos
Ricardo Brandt
O deputado federal Arthur Maia (União-BA) participou nesta 2ª feira (8.jan) do ato "Democracia Inabalada", que marcou um ano da tentativa de golpe e invasões aos prédios-sedes dos Três Poderes, em Brasília.
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"Esse ato não pode ter nenhum tipo de coloração partidária. Não pode sequer ter a condição de ser um ato do governo ou da oposição aqui no Congresso", afirmou Maia, ao SBT News.
Membro da oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Maia presidiu a CPMI dos Atos Golpistas.
"O que estamos vendo hoje aqui é um ato de defesa da liberdade, em defesa do Estado Democrático de Direito", afirmou o deputado.
Um dos poucos membros da oposição presente no evento, organizado pelo Planalto, pelo Congresso e pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Maia defendeu o evento e sua presença.
"Todos nós, que abominamos com todas as nossas forças, o que aconteceu no dia 8 de janeiro, independente de quem fez ou deixou de fazer, temos que estar aqui lembrando ao Brasil, lembrando à nossa história, que 8 de janeiro, jamais. Nenhuma pessoa que seja afiliada e defensor da democracia, pode concordar com o que aconteceu", Arthur Maia (União-BA), ex-presidente da CPMI dos 8 de Janeiro
Maia falou que o 8 de janeiro deve sempre ser lembrado. "Minha postura aqui é para dizer que, 8 de janeiro, nunca mais."
"O que aconteceu aqui, um ano atrás, realmente é um fato que merece a nossa lembrança, sempre. Para que não se repita, para que a gente não permita que ninguém sequer ouse atentar e falar contra a democracia", disse Maia.
"É inaceitável pessoas irem para porta de quartéis pedir a intervenção do Exército para encerrar a democracia no Brasil."