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Congresso

CPMI dos atos golpistas deve ouvir ex-subordinado de Mauro Cid nesta 3ª

Osmar Crivelatti recebeu aval do STF e poderá decidir se comparecerá ou não à sessão

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A convocação de Crivelatti atende a requerimentos apresentados por diversos parlamentares | Exército Brasileiro
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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura o 8 de janeiro deve ouvir, nesta 3ª feira (19.set), o ex-coordenador administrativo da Ajudância de Ordens da Presidência da República, Osmar Crivelatti. O militar era subordinado ao tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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A convocação de Crivelatti atende a requerimentos apresentados por diversos parlamentares. Para a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), uma das autoras do requerimento da oitiva, o depoimento do ex-auxiliar é importante para buscar esclarecer os fatos que levaram à invasão aos prédios dos Três Poderes, em Brasília.

Entre os temas que devem ser abordados pelos parlamentares, além dos atos golpistas, também está a ligação de Crivelatti a Mauro Cid no inquérito que apura a venda ilegal de presentes recebidos por Bolsonaro em viagens oficiais. O militar teria assinado a retirada do relógio Rolex cravejado de diamantes do acervo onde o objeto estava guardado.

+ Delação de Cid motivou atraso em depoimento de Braga Netto à CPMI do 8/1

Apesar da convocação, Crivelatti pode optar por não comparecer à CPMI. A decisão foi do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, que aceitou, na 2ª feira (18.set), o pedido da defesa do militar. Caso decida ir à Comissão, o ex-assessor terá direito de permanecer em silêncio durante a sessão, bem como assistência de um advogado.

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