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Pacheco rebate Soraya sobre CPI dos Atos: erro foi "não ter arquivado"

Senadora defende ter assinaturas necessárias, diz haver falha em sistema e cobra avanço da comissão

Pacheco rebate Soraya sobre CPI dos Atos: erro foi "não ter arquivado"
Rodrigo Pacheco e Soraya Thronicke
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Em meio aos questionamentos a respeito do pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos no Senado, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rebateu a autora do pedido, senadora Soraya Thronicke (União-MS) e disse que um possível erro cometido foi o de "não ter arquivado" a solicitação de CPI. A declaração foi dada nesta 3ª feira (21.mar), pouco após a senadora falar a respeito do tema a jornalistas.

"Talvez o que tenha sido equívoco dessa presidência foi oportunizar, em razão da tipicidade dessa situação, a gravidade do 8 de janeiro, um requerimento feito em um recesso parlamentar, com o número de assinaturas suficientes ter deixado de ser arquivado. E, de fato, deixei de arquivar esse requerimento como fiz com todos os outros requerimentos que estavam pendentes de apreciação", declarou Pacheco.

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Mais cedo, a senadora disse ter 35 assinaturas para que o pedido fosse lido em plenário - no Senado são necessários ao menos 27 - e alegou que, pelo sistema ao qual parlamentares têm acesso, apenas 15 teriam sido ratificadas. Ela questionou a própria assinatura estar no processo, sem que ela tenha feito algum movimento, e disse que "um senador fantasma" teria feito a confirmação por ela. Na ocasião, a política ainda questionou uma possível falha no sistema do Senado.

"Entramos no imbróglio de que só 15 foram ratificadas e o restante não. Mas o que nós temos, dentro do regimento interno do Senado Federal, nós só temos duas hipóteses: você assina ou você retira. Existe a hipótese de retirar apenas isso, não existe a hipótese de ratificar", defendeu. "Portanto, não há que se ratificar. O que vai ser feito com 20 assinaturas?", completou em outro momento.

Pacheco, por sua vez, defendeu a medida adotada citando que o pedido foi apresentado na legislatura anterior, e que o tema só continuou sem ser arquivado pela gravidade das invasões aos Poderes em 8 de janeiro. O presidente do Senado ainda disse que não houve qualquer manobra para prejudicar o avanço da comissão, como indicado pela senadora.

"Não há nada de manobra para prejudicar um lado, prejudicar outro, com a mais absoluta transparência nos meus atos e todas as minhas ações comunicadas à senadora Soraya Thronicke. Das 48 horas para buscar ratificado entendimento que teríamos na não ratificação, tudo isso dialogado pra gente chegar num consenso maduro, harmônico, inteligente, ativo para poder definir esse dilema de uma Comissão Parlamentar de Inquérito", defendeu Pacheco.

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