Publicidade
Congresso

Após adiamento, PEC dos Benefícios tem votação remarcada na Câmara

Análise ocorre em meio à divulgação de pesquisas que apontam estabilidade na disputa ao Planalto

Imagem da noticia Após adiamento, PEC dos Benefícios tem votação remarcada na Câmara
PEC dos Benefícios foi aprovada na comissão especia
• Atualizado em
Publicidade

A votação da PEC dos Benefícios no plenário da Câmara foi remarcada para a próxima 3ª feira (12.jul). Havia a expectativa de que a proposta fosse apreciada na última 5ª feira (7.jul) pelos deputados federais, mas a sessão acabou encerrada pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), em função do baixo quórum. 

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

A oposição tem criticado a PEC e a forma acelerada com que o texto tramita no Congresso. Parlamentares contrários ao governo afirmam que a proposta tem caráter eleitoreiro.

"Eles manipularam o regimento na comissão especial, marcaram uma sessão relâmpago de um minuto às seis horas da manhã, fizeram todo esse esforço e não conseguiram o quórum. É uma vergonha, né? A turma está preocupada com outras coisas e não com os com as medidas abusivas do Bolsonaro com finalidades eleitorais", avaliou o líder da minoria na Câmara, deputado Alencar Santana (PT-SP). 

Já o deputado governista Coronel Tadeu (PL-SP) disse que está confiante com a votação da PEC na 3ª feira, e afirmou que a proposta é uma forma de "ajudar o povo brasileiro".

"A PEC dos Benefícios é uma medida que o governo Bolsonaro vem fazendo em função desse atípico momento que o Brasil e o mundo estão vivendo. O mundo todo está passando por muita dificuldade. Uma alta de preços, inflação e o Brasil está tentando conter isso de todas as formas tentando ajudar o povo brasileiro de todas as formas", declarou Coronel Tadeu.

Como mostrou o SBT News na última 2ª feira (4.jul), o governo queria pagar ainda em julho a parcela de R$ 600 do Auxílio Brasil, como prevê a PEC. A avaliação no núcleo político do entorno do presidente Jair Bolsonaro (PL) é de que, mesmo com o valor extra, os beneficiários do programa receberão menos do que chegaram a ganhar durante o pagamento do Auxílio Emergencial, criado durante a pandemia para atender os informais. Por isso é preciso mais tempo para que os beneficiários reconheçam os efeitos da medida. Bolsonaro busca com a proposta conseguir melhorar a popularidade entre os mais pobres. Para acelerar o pagamento, no entanto, o governo avaliava que a matéria precisava ter a apreciação concluída até 6ª feira (8.jul). 

A análise da PEC no Congresso ocorre em meio aos cenários mostrados nas pesquisas eleitorais divulgadas na última semana. Levantamento Genial/Quaest apontou estabilidade na intenção de votos à Presidência da República, com crescimento em um ponto percentual para o pré-candidato à reeleição Jair Bolsonaro e recuo em um ponto para Lula (PT), que segue na liderança com 45% de preferência entre os entrevistados. Na segunda posição, Bolsonaro soma 31%. Diferença entre os pré-candidatos é de 14 pontos percentuais.

Levantamento do PoderData mostrou ligeira oscilação em dois pontos percentuais para o pré-candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), que subiu de 34% para 36% desde a última amostra. Vantagem segue dentro da margem de erro, calculada em 2 p.p. para mais ou para menos, o que aponta estabilidade.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade