"Governo demonstrou fraqueza", diz líder sobre votação da PEC dos Benefícios
Análise da proposta no plenário da Câmara foi adiada para a semana que vem
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O adiamento da votação da PEC dos Benefícios no plenário da Câmara para a próxima 3ª feira (12.jul) foi apontado, nesta 6ª feira (8.jul) como um sinal de "fraqueza" do governo federal pelo líder da minoria na Casa, deputado Alencar Santana (PT-SP). "Os deputados preferiram seus compromissos nos seus estados a ficar em Brasília e aprovar uma medida do Bolsonaro", avaliou o parlamentar.
"Raríssimas vezes foi suspensa a votação de uma PEC por falta de quórum da base do governo. E nessa medida que pra eles, na lógica deles, era algo tão importante do ponto de vista eleitoral. Eles não terem conseguido quórum seguro para levar ao voto demonstra que muitos dos seus deputados que antes votavam com o governo, nesses momentos, estão mais preocupados a salvarem a si mesmos do que salvarem governo", afirmou Santana.
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O argumento do governo é o de que a proposta é uma forma de compensar a população pela alta dos preços dos combustíveis. Para possibilitar que as medidas possam ser colocadas em prática sem infringir a legislação eleitoral, é previsto o decreto de emergência, que cria uma exceção nas condições definidas na lei. Se a PEC for aprovada, os benefícios irão valer até o final do ano.
Algumas das iniciativas previstas são: o voucher caminhoneiro no valor de R$1 mil, ampliação do Auxílio Brasil de R$400 para R$600, aumento do vale-gás para o equivalente a um botijão por bimestre por família, dentre outras medidas.
Na 5ª feira (7.jul), a comissão especial que analisou a PEC dos Benefícios aprovou por 36 votos a favor e 1 contra. A proposta precisava ser votada no plenário da Câmara, mas o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), encerrou a sessão por falta de quórum na noite de 5ª.