Pacheco diz que CPI pode funcionar durante eventual "recesso branco"
Presidente do Senado afirmou que não há "nenhum tipo de motivação" para atrapalhar trabalhos da comissão
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta 4ª feira (7.jul) que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia poderá "funcionar normalmente" durante um eventual "recesso branco" do Congresso, caso não seja aprovada a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) até 17 de julho. Pacheco, contudo, alegou que há uma expectativa de votar o projeto na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e no plenário do Congresso a tempo do recesso parlamentar.
"Temos uma imposição da realização de dois recessos parlamentares. Um desses recessos é entre 17 e 31 de julho. Votando a LDO, teremos o recesso por imposição constitucional. Se não votar a LDO por algum motivo, nós teremos então o 'recesso branco'. E aí a CPI poderia ter seu funcionamento normalmente, a critério do presidente (senador Omar Aziz (PSD-AM)) e de seus membros", disse.
A CMO será instalada nesta 4ª feira. Parlamentares, no entanto, avaliam que não haverá tempo ábil para fechar acordo acerca da LDO em 10 dias. A cúpula da CPI já trabalha com a hipótese de manter os trabalhos durante o recesso e quer agendar o depoimento do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), para o próximo 20 de julho. O deputado foi citado em um suposto esquema de corrupção na compra de vacinas dentro do Ministério da Saúde.
Questionado, Pacheco afirmou que "não há nenhum tipo de motivação para favorecer ou prejudicar" o trabalho da CPI. Segundo o senador, a realização ou não do recesso parlamentar faz parte "de uma normalidade de funcionamento do Senado" e que seria "um passo imporante na questão orçamentária" avançar com a tramitação da LDO.