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CPI da Pandemia espera Osmar Terra e Filipe Martins nesta semana

Ex-ministro da Cidadania na 3ª feira (22.jun) e assessor da Presidência da República na 5ª (24)

CPI da Pandemia espera Osmar Terra e Filipe Martins nesta semana
CPI da Pandemia
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Os depoimentos do ex-ministro da Cidadania e deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) e do assessor internacional da Presidência da República Filipe Martins, estão na lista de oitivas desta semana na Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia, no Senado Federal.

O depoimento de Terra está previsto para 3ª feira (22) e o de Martins, para 5ª feira (24). Este último, deve explicar sua participação em uma reunião com representantes da farmacêutica Pfizer -- citada pelo ex-CEO da empresa na América Latina, Carlos Murillo --, da qual também participaram o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fabio Wanjgarten e o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos).

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) foi convocado pelos senadores, mas o pedido de depoimento foi convertido para convite após requerimento do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) -- sem a obrigação de comparecimento do convidado ou com a possibilidade deste ausentar-se no decorrer da sessão.

A justificativa para o chamamento se baseia na suspeita de um "gabinete paralelo" que interferiria nas ações do Presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), no combate à crise sanitária do novo coronavírus. 

Os senadores também destacaram a defesa por parte do ex-ministro de medidas como a "imunização de rebanho". Em fevereiro de 2021, o ex-ministro escreveu em artigo para o um portal de notícias em que citava uma única solução para a pandemia, "um fenômeno da natureza: a imunidade coletiva".

A CPI também ouvirá nesta semana Francisco Emerson Maximiano, sócio-administrador da Precisa, empresa que intermediou compra da vacina Covaxin da Índia. A oitiva está marcada para 4ª feira (23.jun). Já na sexta-feira, dia 25 de junho, será a vez da epidemiologista Jerema Weneck, representante do Movimento Alerta Pedro Hallal.

500 mil mortes

Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia -- que investiga possíveis irregularidades na gestão da crise sanitária de Covid-19 no Brasil -- divulgaram, neste sábado (19.jun), uma nota pública em que garantem "justiça" pelo número de mortes registradas no país: 500 mil vidas perdidas foram computadas na última atualização.

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"Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso. Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente", descreve o texto. 

Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, o vice, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), assinaram a nota. Além da mesa diretora, Tasso Jereissat (PSDB-CE), Otto Alencar (PSD-BA), Eduardo Braga (MDB-AM), Humberto Costa (PT-PE), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Rogério Carvalho (PT-SE) e Eliziane Gama (Cidadania-MA) também estamparam os respectivos nomes no documento. 
 

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