Governista diz que, sem governadores, CPI fica "manca e capenga"
Wilson Lima (PSC), governador do Amazonas, conseguiu habeas corpus para não ser interrogado pela comissão
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O governista Marcos Rogério (DEM-RO) afirmou nesta 5ª feira (10.jun) que, sem a presença de governadores, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia ficará "manca e capenga, que não avança nas investigações do que foi feito com o dinheiro público".
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu, na noite de 4ª feira (9.jun), um habeas corpus que autorizava o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), a não ir à CPI. Caso decidisse ir, poderia ficar em silêncio e não precisaria falar a verdade.
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Outros 18 governadores acionaram a Corte para não irem ao colegiado, mas ainda aguardam deliberação. A decisão de Rosa Weber, no entanto, caberá como precedente e todos os gestores poderão não comparecer à CPI, o que enfraqueceria a ofensiva dos governistas contra estados e municípios.
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Para tirar o foco das ações do Executivo no combate à pandemia, o Palácio do Planalto trabalhou para ampliar o escopo da CPI para incluir também a investigação de desvio de recursos federais encaminhados às unidades federativas.
Questionado, Marcos Rogério negou que a decisão do Supremo já implicasse em uma derrota do governo. "Não é uma questão do governo. A CPI é do Senado. Investiga aquilo que está determinado no escopo dos requerimentos", afirmou.