Mourão defende direito de Pazuello de se calar na CPI da Covid
AGU apresentou pedido para ex-ministro poder ficar em silêncio na comissão do Senado
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O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu o direito do ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello, de ficar calado na CPI que apura a conduta do governo federal no controle da pandemia. Para Mourão, Pazuello vai prestar depoimento na condição de investigado e não de testemunha, o que dá direito de que ele se cale para não produzir eventuais provas contra si.
Mourão lembrou que já há um inquérito aberto pela Polícia Federal para investigar a falta de oxigênio hospitalar em UTIs de Manaus. O problema, que provocou dezenas de mortes na cidade, ocorreu na gestão Pazuello, o que o coloca na condição de investigado. "Então, na realidade ele não é testemunha. E tem direito de ficar em silêncio", disse Mourão.
O vice-presidente ainda negou que haja medo do Governo Federal do depoimento de Pazuello. Conforme noticiou o SBT News, a Advocacia Geral da União (AGU) entrou com pedido de habeas corpus nesta 5ª feira (13.mai) para que Pazuello tenha o direito de se calar quando questionado. O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski será o responsável por analisar o pedido.
A CPI que apura a conduta do Governo Federal na pandemia já ouviu todos os ex-ministros que estavam à frente da pasta durante a Covid-19: Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich, além do atual Marcelo Queiroga.