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Congresso

Oposição aconselha Renan a não designar sub-relatorias em CPI

Objetivo do "G7" é que investigação nos estados -meta do governo federal- não ganhe força no colegiado

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Senador Renan Calheiros
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Próximo de concluir o plano de trabalho, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, Renan Calheiros (MDB-AL), foi aconselhado pela oposição a não criar sub-relatoria, principalmente para a questão de repasses federais a estados e municípios. O objetivo é concentrar o foco do colegiado na investigação contra as ações do governo no combate à pandemia.   

O nome de Renan na relatoria tem sido motivo de embate judicial desde antes da instalação do colegiado. Governistas trabalham para que o alagoano, forte crítico do do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), seja impedido de conduzir a investigação da CPI. O argumento é que Renan é pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), e, por isso, não agiria de maneira parcial.

A batalha judicial teve início na 2ª feira (27.abr), quando a Justiça Federal acolheu, em caráter liminar, a um pedido da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) para vetar Renan da relatoria. No dia seguinte, O Tribunal Regional Federal da 1ª Região derrubou a decisão da primeira instância. Mas aliados do Palácio do Planalto insistiram e protocolaram um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) com o mesmo argumento. 

Nesta noite, Renan se reúne com o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), e o vice-presidente, o líder da oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), para discutir o plano de trabalho. A ideia é que o rito dos trabalho seja aprovado na reunião de 5ª feira (29.abr), junto com requerimentos de convocação de autoridades, que já começariam na 3ª feira (4.mai). O ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta (DEM), deve ser o primeiro a ser ouvido.

 

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