Pacheco assume conversa com estados, mas senadores ainda querem CPI
Presidente do Senado ouvirá demandas de governadores e levará ao presidente Jair Bolsonaro
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), assumiu, oficialmente, a responsabilidade de dialogar com governadores dos estados e do Distrito Federal sobre demandas referentes ao combate da pandemia no país. Além de tratar sobre demandas locais, o senador ainda tenta blindar o governo no Congresso Nacional, afastar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde e reduzir a resistência das bancadas com as ações do Executivo no enfrentamento da crise.
"Fiquei incumbido de tratar com governadores dos estados e dos DF ouvindo as demandas de todos e trazendo para o comitê", explicou Pacheco em pronunciamento nesta manhã, após reunião no Alvorada. O senador compõe o "comitê de guerra", formalizado nesta 4ª feira (24.mar) pelo presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido). Além de Pacheco, estiveram no encontro o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, ministros e chefes de Executivo locais.
Logo após assumir a presidência, Pacheco também liderou as negociações, por exemplo, com empresários de laboratórios para acelerar a compra de vacinas -- com quem Bolsonaro cultivava uma relação desgastada. Agora Pacheco irá negociar com os governadores, que têm sido amplamente criticados pelo presidente por adotarem medidas de restrição para conter o avanço da Covid nos estados. Pacheco tratará sobre doses de imunizantes, insumos para internação e leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
"O momento e a realidade do Brasil, uma doença com caracteristicas diferentes da doença que conhecemos em 2020, impõem o dever cívico, patriótico e de responsabilidade, a união dos Poderes e do povo brasileiro no enfrentamento dessa pandemia. Essa união significa um pacto nacional liderado por quem a sociedade espera que lidere, que é o senhor presidente da República, Jair Bolsonaro", reforçou Pacheco.
Senadores avaliam a postura "pacificadora e competente" de Pacheco, reconhecem o esforço para avançar com a vacina no país e combater o colapso no sistema público de saúde. No entanto, afirmam que não deverão desistir da pressão pela instação da CPI da Saúde. O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento, afirmou que "uma coisa não tem relação com a outra. Alguém precisa responder pelos crimes que já foram cometidos".
"Fiquei incumbido de tratar com governadores dos estados e dos DF ouvindo as demandas de todos e trazendo para o comitê", explicou Pacheco em pronunciamento nesta manhã, após reunião no Alvorada. O senador compõe o "comitê de guerra", formalizado nesta 4ª feira (24.mar) pelo presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido). Além de Pacheco, estiveram no encontro o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, ministros e chefes de Executivo locais.
Logo após assumir a presidência, Pacheco também liderou as negociações, por exemplo, com empresários de laboratórios para acelerar a compra de vacinas -- com quem Bolsonaro cultivava uma relação desgastada. Agora Pacheco irá negociar com os governadores, que têm sido amplamente criticados pelo presidente por adotarem medidas de restrição para conter o avanço da Covid nos estados. Pacheco tratará sobre doses de imunizantes, insumos para internação e leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
"O momento e a realidade do Brasil, uma doença com caracteristicas diferentes da doença que conhecemos em 2020, impõem o dever cívico, patriótico e de responsabilidade, a união dos Poderes e do povo brasileiro no enfrentamento dessa pandemia. Essa união significa um pacto nacional liderado por quem a sociedade espera que lidere, que é o senhor presidente da República, Jair Bolsonaro", reforçou Pacheco.
Senadores avaliam a postura "pacificadora e competente" de Pacheco, reconhecem o esforço para avançar com a vacina no país e combater o colapso no sistema público de saúde. No entanto, afirmam que não deverão desistir da pressão pela instação da CPI da Saúde. O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento, afirmou que "uma coisa não tem relação com a outra. Alguém precisa responder pelos crimes que já foram cometidos".
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