"Aliados viraram as costas para mim", diz Flávio Bolsonaro
STJ anulou quebras de sigilo bancário e fiscal e esvazia processo das "rachadinhas"
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O senador Flávio Bolsonaro fez um desabafo, em entrevista ao SBT News, pouco depois de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir nesta 3ª feira (23.fev), por 4 votos a 1, que são ilegais as quebras de sigilo bancário e fiscal do parlamentar e de mais 94 pessoas ligadas a ele na investigação das "rachadinhas". Com a decisão colegiada, a denúncia fica esvaziada.
O senador disse que em pouco mais de dois anos na berlinda, aliados lhe viraram as costas: "A solidariedade vem de pessoas que às vezes você nem espera. Muitas das pessoas que conviviam comigo, que eu ajudei a eleger, eles viraram as costas pra mim. E um cara de oposição vinha e falava: 'Flávio, entendo o que você está passando. Vamos brigar aqui no plenário, vamos cair no c* por causa da parte ideológica, mas jamais vou puxar seu tapete, fazer nada, porque eu compreendo o que você tá passando e não é justo'. Eu ouvi isso de um opositor e não ouvi de um apoiador. E isso amadurece (a gente) também."
Flávio Bolsonaro afirmou também que tirou outro aprendizado desta experiência: "Eu sempre fui mais, vamos dizer assim, aguerrido e tinha, de vez em quando, cometendo o erro de pré-julgar as pessoas. Isso serviu pra abrir meus olhos".
A família Bolsonaro era entusiasta da Operação Lava-Jato e costumava criticar parlamentares investigados. Atualmente, o governo está cada vez mais próximo dos parlamentares do chamado Centrão, em que muitos senadores e deputados são réus por corrupção, e agora aderiram à base de apoio governista. A Lava Jato vem sendo cada vez mais criticada por ter supostamente usado métodos controversos para conseguir provas e condenações.
Por enquanto, o senador disse que ainda não conseguiu comemorar a vitória; "Olha, hoje muitas pessoas me ligaram e perguntaram: 'Você está feliz?". E eu falei: 'Não consigo nem comemorar?. Porque foi tanto sofrimento esse tempo todo. Daí eu fico feliz que a justiça tenha sido feita que a lei tenha sido observada pelos ministros do STJ".
O senador disse que em pouco mais de dois anos na berlinda, aliados lhe viraram as costas: "A solidariedade vem de pessoas que às vezes você nem espera. Muitas das pessoas que conviviam comigo, que eu ajudei a eleger, eles viraram as costas pra mim. E um cara de oposição vinha e falava: 'Flávio, entendo o que você está passando. Vamos brigar aqui no plenário, vamos cair no c* por causa da parte ideológica, mas jamais vou puxar seu tapete, fazer nada, porque eu compreendo o que você tá passando e não é justo'. Eu ouvi isso de um opositor e não ouvi de um apoiador. E isso amadurece (a gente) também."
Flávio Bolsonaro afirmou também que tirou outro aprendizado desta experiência: "Eu sempre fui mais, vamos dizer assim, aguerrido e tinha, de vez em quando, cometendo o erro de pré-julgar as pessoas. Isso serviu pra abrir meus olhos".
A família Bolsonaro era entusiasta da Operação Lava-Jato e costumava criticar parlamentares investigados. Atualmente, o governo está cada vez mais próximo dos parlamentares do chamado Centrão, em que muitos senadores e deputados são réus por corrupção, e agora aderiram à base de apoio governista. A Lava Jato vem sendo cada vez mais criticada por ter supostamente usado métodos controversos para conseguir provas e condenações.
Por enquanto, o senador disse que ainda não conseguiu comemorar a vitória; "Olha, hoje muitas pessoas me ligaram e perguntaram: 'Você está feliz?". E eu falei: 'Não consigo nem comemorar?. Porque foi tanto sofrimento esse tempo todo. Daí eu fico feliz que a justiça tenha sido feita que a lei tenha sido observada pelos ministros do STJ".
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