Pagamento do auxílio não pode esperar reformas, diz relator do orçamento
Senador Márcio Bittar (MDB-AC) defendeu que tenha no orçamento ainda previsão sobre a proposta que corta gastos do governo
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O relator do orçamento 2021, senador Márcio Bittar (MDB-AC), admitiu nesta 4ª feira (10 fev) que os brasileiros que dependem do pagamento do auxílio emergencial não podem esperar pelo andamento da agenda econômica no país. A Comissão Mista do Orçamento (CMO) foi instalada nesta 4ª feira (10 fev), após passar 2020 parada.
"Eu me elegi defendendo essa agenda, só que a retomada da agenda econômica e da agenda das reformas as pessoas que precisam comer não vão esperar. Então eu já disse desde o ano passado que elas [reformas] precisam caminhar juntas", disse Bittar.
Segundo o relator, é "fundamental, como sinal de responsabilidade", que, se estiver no orçamento deste ano o pagamento da renda mínima, é necessário que a proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que cria espaço fiscal, também esteja prevista no texto.
"Que aí você sinaliza com clareza a retomada da agenda econômica e o cuidado com brasileiros que ainda precisam do Estado", ressaltou. Bittar, contudo, não quis antecipar se a medida estaria prevista na peça orçamentária, tampouco de onde viriam os recursos para bancá-la. Ele se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, logo após o fim da comissão.
Na 3ª feira (9 fev), Guedes disse que o governo ainda discute as condições para a renovação do pagamento do auxílio, como o valor do benefício. O ministro disse ainda que é uma decisão coletiva da pasta. Ele voltou a afirmar ainda que a proposta terá "compromisso com a responsabilidade fiscal".
"Eu me elegi defendendo essa agenda, só que a retomada da agenda econômica e da agenda das reformas as pessoas que precisam comer não vão esperar. Então eu já disse desde o ano passado que elas [reformas] precisam caminhar juntas", disse Bittar.
Segundo o relator, é "fundamental, como sinal de responsabilidade", que, se estiver no orçamento deste ano o pagamento da renda mínima, é necessário que a proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que cria espaço fiscal, também esteja prevista no texto.
"Que aí você sinaliza com clareza a retomada da agenda econômica e o cuidado com brasileiros que ainda precisam do Estado", ressaltou. Bittar, contudo, não quis antecipar se a medida estaria prevista na peça orçamentária, tampouco de onde viriam os recursos para bancá-la. Ele se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, logo após o fim da comissão.
Na 3ª feira (9 fev), Guedes disse que o governo ainda discute as condições para a renovação do pagamento do auxílio, como o valor do benefício. O ministro disse ainda que é uma decisão coletiva da pasta. Ele voltou a afirmar ainda que a proposta terá "compromisso com a responsabilidade fiscal".
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