Maia: relator retirou termo de consentimento da MP da Vacina
A proposta de Geninho Zuliani (DEM-SP) causou polêmica e deputado não incluirá medida no parecer
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta 3ª feira (15 dez) que o relator da Medida Provisória (MP) da Vacina, Geninho Zuliani (DEM-SP), não incluirá no parecer o "termo de consementimento" que seria assinado por todas as pessoas que fossem vacinadas.
"O relator já me garantiu que não vai incluir isso na Medida Provisória. Que essa polêmica e esse retrocesso sejam incluídos em uma emenda apresentada pelo governo, não pelo partido próximo à presidência da Câmara", ressaltou Maia durante coletiva de imprensa.
Zuliani se reuniu com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), nesta tarde e afirmou que o termo vai blindar a União da responsabilidade sobre eventuais reações à vacina.
Maia disse ainda que é "lastimável" que Bolsonaro fale que não irá se vacinar e espera que o chefe do Executivo "compreenda o papel que a sociedade brasileira reservou a ele, que é ser um líder".
"Infelizmente, (Bolsonaro) está tratando um tema tão grave de uma forma tão irresponsável. É uma pena que seja assim", lamentou. "Que consiga articular com todos os governadores e prefeitos, não fazer uma guerra ideológica, mas que consiga responder às preocupações e aos anseios da sociedade brasileira".
Mais cedo, Bolsonaro disse que não iria se vacinar contra a Covid-19 "e ponto final". "Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu e ponto final", declarou. O presidente afirmou ainda que respeita quem decidir se imunizar, mas é preciso que respeitem também quem não quiser tomar vacina.
"O relator já me garantiu que não vai incluir isso na Medida Provisória. Que essa polêmica e esse retrocesso sejam incluídos em uma emenda apresentada pelo governo, não pelo partido próximo à presidência da Câmara", ressaltou Maia durante coletiva de imprensa.
Zuliani se reuniu com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), nesta tarde e afirmou que o termo vai blindar a União da responsabilidade sobre eventuais reações à vacina.
Maia disse ainda que é "lastimável" que Bolsonaro fale que não irá se vacinar e espera que o chefe do Executivo "compreenda o papel que a sociedade brasileira reservou a ele, que é ser um líder".
"Infelizmente, (Bolsonaro) está tratando um tema tão grave de uma forma tão irresponsável. É uma pena que seja assim", lamentou. "Que consiga articular com todos os governadores e prefeitos, não fazer uma guerra ideológica, mas que consiga responder às preocupações e aos anseios da sociedade brasileira".
Mais cedo, Bolsonaro disse que não iria se vacinar contra a Covid-19 "e ponto final". "Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu e ponto final", declarou. O presidente afirmou ainda que respeita quem decidir se imunizar, mas é preciso que respeitem também quem não quiser tomar vacina.
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