Congresso aprova convite para ouvir Anvisa e Butantan sobre CoronaVac
Reunião do colegiado foi marcada para 6ª feira e deve receber também o diretor da Aneel para explicar apagão no Amapá
![Congresso aprova convite para ouvir Anvisa e Butantan sobre CoronaVac](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FPresidente_da_comissao_mista_da_Covid_19_senador_Confucio_Moura_0d9484b925.jpg&w=1920&q=90)
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A Comissão Mista que trata das medidas relacionadas ao coronavírus aprovou nesta 4ª feira (11 nov) o requerimento de convite ao diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária( Anvisa), Antônio Barra Torres, e ao diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, para prestarem esclarecimentos sobre a suspensão dos testes da vacina CoronaVac. O colegiado se reunirá na 6ª feira (13.nov), às 10h.
Na noite de de 2ª feira (9.nov), a Anvisa determinou a interrupção dos estudos do produto após "evento adverso grave". Um voluntário de 33 anos morreu durante a fase de testes no último 29 de outubro. O presidente Jair Bolsonaro chegou comemorar o ocorrido e disse ter sido uma "vitória" sobre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
O caso chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Ricardo Lewandowski deu 48 horas para a agência se explicar sobre os critérios usados nos estudos e nos testes da vacina contra a Covid-19. No despacho enviado horas depois ao anúncio de suspensão, o magistrado disse que o tema tem "relevante interesse público e coletivo" e citou o artigo 196 da Constituição Federal, que trata do direito coletivo à saúde.
A comissão aprovou também um requerimento para que o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone da Nóbrega, forneça informações sobre as causas do apagão no Amapá. Emocionado, o líder da oposição no Senado e autor do requerimento, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), criticou a falta de resposta concreta do governo federal sobre a volta do abastecimento no estado.
"O Amapá está há 9 dias em racionamento de luz, se existe um caos é o que estamos vivendo aqui, ninguém no Brasil tem dimensão do que os amapaenses estão sofrendo, quem vai pagar por isso?", afirmou.
A reunião do colegiado na 6ª feira será dividida em duas partes: a primeira será destinada ao caso da vacina, e a segunda será para ouvir as explicações sobre o apagão no Amapá. "Os dois temas são urgentes, assunto inadiáveis. Faremos uma e logo em seguida outra", disse o presidente da comissão, Confúcio Moura (MDB-RO).
Colaborou Manuela Correa, estagiária sob supervisão
Na noite de de 2ª feira (9.nov), a Anvisa determinou a interrupção dos estudos do produto após "evento adverso grave". Um voluntário de 33 anos morreu durante a fase de testes no último 29 de outubro. O presidente Jair Bolsonaro chegou comemorar o ocorrido e disse ter sido uma "vitória" sobre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
O caso chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Ricardo Lewandowski deu 48 horas para a agência se explicar sobre os critérios usados nos estudos e nos testes da vacina contra a Covid-19. No despacho enviado horas depois ao anúncio de suspensão, o magistrado disse que o tema tem "relevante interesse público e coletivo" e citou o artigo 196 da Constituição Federal, que trata do direito coletivo à saúde.
A comissão aprovou também um requerimento para que o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone da Nóbrega, forneça informações sobre as causas do apagão no Amapá. Emocionado, o líder da oposição no Senado e autor do requerimento, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), criticou a falta de resposta concreta do governo federal sobre a volta do abastecimento no estado.
"O Amapá está há 9 dias em racionamento de luz, se existe um caos é o que estamos vivendo aqui, ninguém no Brasil tem dimensão do que os amapaenses estão sofrendo, quem vai pagar por isso?", afirmou.
A reunião do colegiado na 6ª feira será dividida em duas partes: a primeira será destinada ao caso da vacina, e a segunda será para ouvir as explicações sobre o apagão no Amapá. "Os dois temas são urgentes, assunto inadiáveis. Faremos uma e logo em seguida outra", disse o presidente da comissão, Confúcio Moura (MDB-RO).
Colaborou Manuela Correa, estagiária sob supervisão
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