Câmara encaminha caso Flordelis, mas ignora processo de Wilson Santiago
Mesa Diretora decidiu, por unanimidade, dar prosseguimento ao pedido de cassação da deputada, acusada de matar o marido, o pastor Anderson do Carmo
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A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu encaminhar, nesta 4ª feira (28.out), por unanimidade dos membros presentes na reunião, o caso da deputada Flordelis (PSD-RJ) ao Conselho de Ética da Casa.
Os deputados, contudo, ignoraram o caso do parlamentar Wilson Santiago (PTB-PB), denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa.
O corregedor Paulo Bengston (PTB-AP), contudo, não soube explicar o motivo do caso de Santiago não ter sido votado pela Mesa. "Sinceramente, eu não sei. Quem faz a pauta é a Mesa Diretora", afirmou.
Flordelis foi denunciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) como mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho do ano passado.
Foram 6 votos favoráveis (quórum mínimo) à tramitação do pedido de cassação da Flordelis do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), da primeira-secretária da Mesa, deputada Soraya Santos (PL-RJ), do segundo-secretário da Mesa, Mário Heringer (PDT-MG), do 4º secretário André Fufuca (PP-MA), do 2º presidente, Luciano Bivar (PSL-PE), de forma remota, e de Bengston.
"O relatório foi aprovado de forma unânime e o caso será encaminhado ao Conselho de Ética que, segundo o presidente, já será retomada na próxima semana. Os acordos já estão acontecendo para que funcione de forma remota", explicou.
Para que o Conselho seja retomado, um projeto de resolução tem que ser aprovado em plenário. O texto, contudo, enfrentava resistência entre os parlamentares, principalmente da oposição. Isso porque, se o texto fosse aprovado, a Comissão de Constituição e Justica (CCJ) também seria reativada e pautas prioritárias do governo seriam analisadas.
Deputados do Centrão, base aliada do governo, também evitavam a volta dos colegiados, mas com a estratégia de travar a articulação de Maia. A estratégia já mira nas eleições à Presidência da Câmara, em fevereiro do ano que vem.
Os deputados, contudo, ignoraram o caso do parlamentar Wilson Santiago (PTB-PB), denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa.
O corregedor Paulo Bengston (PTB-AP), contudo, não soube explicar o motivo do caso de Santiago não ter sido votado pela Mesa. "Sinceramente, eu não sei. Quem faz a pauta é a Mesa Diretora", afirmou.
Flordelis foi denunciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) como mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho do ano passado.
Foram 6 votos favoráveis (quórum mínimo) à tramitação do pedido de cassação da Flordelis do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), da primeira-secretária da Mesa, deputada Soraya Santos (PL-RJ), do segundo-secretário da Mesa, Mário Heringer (PDT-MG), do 4º secretário André Fufuca (PP-MA), do 2º presidente, Luciano Bivar (PSL-PE), de forma remota, e de Bengston.
"O relatório foi aprovado de forma unânime e o caso será encaminhado ao Conselho de Ética que, segundo o presidente, já será retomada na próxima semana. Os acordos já estão acontecendo para que funcione de forma remota", explicou.
Para que o Conselho seja retomado, um projeto de resolução tem que ser aprovado em plenário. O texto, contudo, enfrentava resistência entre os parlamentares, principalmente da oposição. Isso porque, se o texto fosse aprovado, a Comissão de Constituição e Justica (CCJ) também seria reativada e pautas prioritárias do governo seriam analisadas.
Deputados do Centrão, base aliada do governo, também evitavam a volta dos colegiados, mas com a estratégia de travar a articulação de Maia. A estratégia já mira nas eleições à Presidência da Câmara, em fevereiro do ano que vem.
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