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Jornalismo

Estado de saúde da garota Heloísa piora e passa para gravíssimo

Menina de três anos foi internada após ser baleada por policiais rodoviários federais

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criança baleada
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O Ministério Público Federal vai investigar o policial rodoviário federal que entrou no CTI onde está internada a menina Heloísa, baleada durante uma abordagem no Rio de Janeiro. De acordo com o último boletim médico, divulgado nesta 2ª feira (11.set), o estado de Heloísa, de três anos, passou de grave para gravíssimo.

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A menina foi baleada na última 5ª feira (7.set). Policiais rodoviários federais atiraram contra o carro em que ela estava com a família, em uma rodovia da Baixada Fluminense. 

O pai da criança foi ouvido pelo Ministério Público Federal (MPF). Ele confirmou que um agente da PRF, à paisana, entrou no hospital, sem se identificar, para ver Heloísa no Centro de Tratamento Intensivo. 

O Ministério Público Federal vai investigar a conduta desse policial e já pediu as imagens do circuito interno do hospital. Segundo testemunhas, o agente chegou à unidade dizendo apenas que iria tratar de "assuntos policiais". Ele poderá ser denunciado por abuso de autoridade.

"Um policial que não estava com nenhum mandado, que não exibiu nenhum tipo de documento que o credenciasse a estar ali, sim, causa estranheza", afirma Eduardo Benones, procurador do MPF.

Segundo a PRF, o agente não tinha autorização para ir ao hospital. O caso está sendo investigado pela corregedoria da corporação.

O agente não fazia parte da equipe que abordou a família de Heloísa. Os policiais envolvidos foram afastados do trabalho por 30 dias e poderão responder por lesão corporal grave ou tentativa de homicídio.

Um levantamento do Ministério Público revela que, de 2009 até o ano passado, pelo menos 50 pessoas foram mortas em ações da Polícia Rodoviária Federal só no estado do Rio de Janeiro.

Nesta 2ª feira, entrou em atividade, em Brasília, uma comissão que vai propor novas diretrizes para a PRF. O grupo de trabalho foi criado por determinação da Justiça, em função da morte de Genivaldo Santos, asfixiado dentro de uma viatura, no ano passado, em Sergipe.

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