Cinco suspeitos de lavar dinheiro para o PCC são presos em SP

Cinco suspeitos de lavar dinheiro para a maior facção criminosa do país com a adulteração de combustível foram presos no estado de São Paulo. As reuniões entre os suspeitos de integrar a facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC, foram filmadas pelos investigadores. 

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Um dos alvos é o piloto Alexandre José de Oliveira Júnior. Ele foi preso em uma fazenda em Afonso Cláudio, no interior do Espírito Santo, em 2013, com 450 quilos de cocaína que eram transportados em um helicóptero da família do ex-senador Zezé Perrela. Alexandre e outros quatro suspeitos são acusados de envolvimento num esquema de lavagem de dinheiro do PCC.

O ponto de partida da investigação foi uma empresa ligada à produção de óleo vegetal comprada pelos suspeitos. Em seguida, a mesma empresa passou a operar com a venda de álcool combustível. O que a polícia descobriu foi que o etanol era misturado em refinarias no interior de São Paulo. O combustível vendido por homens do PCC tinha apenas 5% de etanol. O resto era água e metanol - uma substância altamente cancerígena. 

O metanol é um biocombustível usado, principalmente, na indústria química como um solvente. O uso como combustível danifica o veículo. Os policiais cumpriram mandados de busca em dez endereços, na grande São Paulo, interior e litoral do Estado. A Justiça também decretou a prisão temporária por 30 dias dos 5 suspeitos.