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Polícia indicia flamenguista acusado de jogar garrafa que matou palmeirense

Jonathan Messias permaneceu calado durante depoimento no Departamento de Homicídios de São Paulo

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Acusado usa blusa escura caminha ao lado de policiais
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O flamenguista Jonathan Messias Santos da Silva, acusado de arremessar a garrafa que matou uma torcedora palmeirense, foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil após prestar depoimento nesta 3ª feira (8.ago) no DHPP da Polícia Civil de São Paulo. 

O torcedor, que era diretor de uma escola municipal no Rio de Janeiro, ficou calado durante todo o interrogatório. Segundo o advogado de defesa, José Victor Moraes Barros, essa foi uma estratégia e que Jonathan deve falar no decorrer do processo.

O torcedor do Flamengo foi identificado depois de uma análise dos vídeos que gravaram uma briga envolvendo torcedores do Flamengo e do Palmeiras, no dia 8 de julho. Segundo a polícia, é possível ver o momento em que Jonathan arremessa uma garrafa. De acordo com as investigações, o objeto atinge um portão e estoura. Um dos estilhaços atingiu a veia jugular de Gabriela Anelli, que morreu três dias depois.

Para os advogados do acusado, o laudo foi baseado em vídeos editados e sem origem conhecida. Para a defesa, a prova é frágil que ela pretende desqualificar. O advogado informou ainda que foi contratada uma perícia independente e o relatório será enviado ao Ministério Público de São Paulo. 

A diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, Ivalda Aleixo, considera o caso como esclarecido e o delegado que comanda o inquérito vai pedir a conversão da prisão temporária de Jonathan para preventiva. A defesa do torcedor aguarda o julgamento de um habeas corpus, para que ele responda ao inquérito em liberdade.

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