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Polícia Federal prende ex-bombeiro em operação que apura morte de Marielle

Agentes cumprem ainda mandados de busca e apreensão no Rio

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vereadora Marielle Franco
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A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagraram, nesta 2ª feira (24.jul) a Operação Élpis, que apura os homicídios da Vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.

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O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, foi preso. Ele cumpria pena em regime aberto, após ser condenado em 2021 por atrapalhar as investigações do caso. A prisão desta 2ª feira (24.jul) é um desdobramento da delação do motorista Élcio Queiroz.

Segundo Ministério Público do Rio de Janeiro, Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam na casa de Ronnie Lessa - acusado de ser um dos autores dos disparos que mataram a vereadora e o motorista dela. 

Pelas redes sociais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, falou sobre a operação.

Também pelo Twitter, a ministra da Igualdade Social, Anielle Franco - irmã de Marielle - reafirmou que confia "na condução da investigação pela Polícia Federal".

Além da prisão do ex-bombeiro, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, na cidade do Rio de Janeiro e região metropolitana, informou a Polícia Federal. Veja imagens da operação Élpis:

O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) afirmou que a operação é um passo importante para desvendar os mandantes da morte de Marielle. Ele também comentou sobre a operação deflagrada pela Polícia Federal nesta segunda-feira.

Marielle começou na política em 2006, quando integrou a equipe de campanha que elegeu Freixo deputado estadual no Rio de Janeiro, passando a assessorá-lo por 10 anos. "Em 2008, quando eu fiz a CPI das Milícias, Marielle trabalhava comigo. E a CPI conclui dizendo que crime, polícia e política não se separam no Rio de Janeiro", disse Freixo, à Agência Câmara, cobrando a investigação da participação de milícias no assassinato da vereadora.

Monica Benicio, viúva de Marielle e vereadora pelo PSOL do Rio, cobrou respostas sobre os mandantes do crime.

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