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Policial à paisana mata jovem durante briga em São Paulo

Rapaz desarmou, apontou a arma e ameaçou o agente, mas o policial tinha outro revólver e disparou

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Um policial à paisana matou um jovem, de 26 anos, durante uma briga em São Paulo. No meio da luta corporal, o rapaz desarmou, apontou a arma e ameaçou o agente, mas o policial tinha outro revólver e disparou.

O crime aconteceu em um posto de combustíveis na zona sul da capital paulista. O dono do animal contou que estava no loja de conveniência com o pitbull quando o homem chegou e brincou com o cachorro.

"Ele pegou e ficou atiçando meu cachorro, ficou chamando meu cachorro, meu cachorro ficou agitado, aí eu peguei e dei outro comando pro meu cachorro. Ele não gostou do comando que eu dei, falou que eu tava de maus-tratos", afirma o vendedor Guilherme Sangiorgi de Melo

Então começou uma discussão. A vítima, Sidnei Souza Silva Júnior, de 26 anos, chegou com irmão e tentou intervir. "Esse policial falou que o cara estava maltratando o cachorro dele, sendo que ele estava dando ordem de comando pro cachorro", conta o irmão Sidclei Araújo Silva.

Câmeras de segurança do posto de gasolina mostram a discussão entre o dono do cachorro e o homem que se identifica como policial. Sidnei chega de moto e entra na briga. Em seguida, ele aparece com a arma do agente em punho e aponta na direção das pessoas e do policial. Ele guarda a arma na cintura e sobe na moto. Depois, desce novamente e volta a apontar a arma para o policial antes de subir na moto e fugir. O agente saca outra arma e atira. O rapaz cai no chão.

Sidnei morreu antes de chegar ao hospital. Ele era casado e tinha duas filhas pequenas, uma de 6 e outra de 2 anos. A irmã se revoltou quando se encontrou com o policial Luiz Cesar Milani Bernardi na delegacia: "ele tinha outra arma e atirou pelas costas do meu irmão".

O caso chegou a ser apresentado na Corregedoria da Polícia do Estado de São Paulo, mas a informação é que não foi constatada nenhuma irregularidade na conduta do policial, já que o rapaz desarmou o agente e desobedeceu uma ordem de parar. A morte está sendo investigada no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. Ninguém quis gravar entrevista.

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