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"Rússia fala língua do terror", diz Zelensky sobre novos ataques à Ucrânia

Presidente ucraniano afirmou que todas as chances de diálogo foram rejeitadas por Moscou

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Mais cedo, Zelensky afirmou que o país tem apenas 10% do que precisa em termos de defesa aérea | Divulgação/Governo da Ucrânia
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou, nesta 5ª feira (13.out), os mais de 40 ataques feitos pela Rússia durante a madrugada. Em vídeo publicado nas redes sociais, o líder afirmou que Moscou rejeitou "deliberadamente" todas as chances de diálogo com o país e que, hoje, o Kremlin "fala a língua do terror".

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"A Ucrânia ofereceu seu caminho para a paz. Este é o caminho do diálogo e dos princípios visando a proteção da Ucrânia e da humanidade, além do aumento constante do preço da guerra para o agressor", disse Zelensky. Agora, segundo ele, o caminho para a vitória está na compensação dos danos e na punição dos responsáveis.

O último bombardeio russo na Ucrânia foi registrado nesta manhã, em Mykolaiv, onde um prédio de cinco andares foi destruído, deixando ao menos dois mortos, sendo um homem de 31 anos e uma idosa de 80. Equipes de resgate informaram que continuam trabalhando nos escombros, onde outras cinco pessoas estão desaparecidas.

Mais cedo, Zelensky afirmou que o país tem apenas 10% do que precisa em termos de defesa aérea. Em reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o secretário de defesa do Reino Unido, Ben Wallace, disse que não há risco de desabastecimentos dos aliados e que os países continuarão enviando armas à Ucrânia.

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"A Rússia quer falar apenas a língua do terror. Este fato deve ser reconhecido em todos os níveis: politicamente, legalmente e no campo de batalha na Ucrânia. Agradeço pelo fato de que o Pace pode se tornar a primeira organização internacional que define a Rússia como um Estado terrorista", disse o presidente ucraniano.

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