Após Moscou anunciar mobilização, China apela por cessar-fogo na Ucrânia
Antes neutro, país vem expressando "preocupação" com extensão do conflito militar
O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Wenbin, fez um apelo, nesta 4ª feira (21.set), por ações que influenciem um cessar-fogo na Ucrânia. A declaração foi dada pouco tempo após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciar a mobilização parcial das forças militares e a extensão do contrato dos soldados por tempo indeterminado.
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Pequim "pede um cessar-fogo através de negociações e soluções que respondam às preocupações de segurança de todas as partes. As preocupações razoáveis de segurança de cada país devem ser valorizadas, e todos os esforços propícios para resolver a crise pacificamente devem ser apoiados. A China pede diálogo", disse Wenbin.
A declaração acontece cerca de uma semana depois da reunião de Putine do líder chinês Xi Jinping. Na data, ambos os políticos divulgaram uma declaração conjunta sobre as relações internacionais na "nova era" e o desenvolvimento sustentável global, que explicou a posição dos países em relação à democracia, ao desenvolvimento e à segurança.
"A China e a Rússia estão ambos comprometidos em forjar um novo tipo de relações internacionais e uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade. Ambos defendem a equidade, boa fé, cooperação e estado de direito. Ambos defendem a não-aliança, o não-confronto e o não-alvo de qualquer terceiro", disse Wenbin, no encontro.
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Apesar de ter adotado uma posição neutra em relação à guerra na Ucrânia, a China vem expressando "preocupação" com o conflito militar, que completará sete meses no próximo dia 24.