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Jornalismo

China endurece restrições e impõe lockdown após novos casos de covid

Subvariante da ômicron está resultando em mais de 400 infecções diárias da doença

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Principal região afetada é a província de Anhui, onde 1,7 milhão de pessoas estão confinadas | Pexels
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Autoridades sanitárias da China anunciaram, nesta 4ª feira (6.jul), o endurecimento das medidas restritivas e a imposição de novos períodos de lockdown no país. As medidas acontecem após um novo aumento de casos de covid-19, provocada, sobretudo, pela alta disseminação da subvariante BA da ômicron.

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A principal região afetada é a província de Anhui, no leste, onde 1,7 milhão de pessoas de áreas rurais foram colocadas em confinamento. A cidade de Xian, por sua vez, foi colocada sob "medidas temporárias de controle", resultando na suspensão das atividades locais de entretenimento, incluindo bares e cafés.

Em Pequim, a disseminação da covid foi considerada "controlada" pelas autoridades, que, no entanto, impuseram novas restrições. A partir de 11 de julho, estabelecimentos como bibliotecas, museus e cinemas só permitirão o acesso de pessoas vacinadas.

Após dois meses de confinamento, os moradores de Xangai registraram mais 24 infecções pela doença. Com isso, foi imposto o fechamento dos bares de karaokê na cidade e alguns cidadãos voltaram a receber alimentos em casa. O cenário preocupa os moradores, que temem a volta do período de lockdown.

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Segundo dados do Our World in Data, a China registrou, nas últimas 24 horas, 435 casos de covid-19, fazendo com que a média móvel semanal chegue a 312. O número de óbitos, por outro lado, permanece baixo, chegando a 1 na média dos últimos sete dias.

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