Policial Militar mata amante durante discussão em São Paulo
Atirador alega que o disparo foi acidental

SBT News
Um policial militar foi preso por matar a amante durante uma discussão na madrugada de 6ª feira (17.jun), na região metropolitana de São Paulo. Ele disse que o disparo foi acidental.
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A jovem Katia Moraes Ribeiro, de 22 anos, morreu com um tiro no rosto disparado pelo policial militar da ROCAM, Jorge Felipe da Silva Lima, de 26 anos. O PM e a jovem tinham um relacionamento amoroso, mas o agente morava com outra mulher, que está grávida.
O policial disse que a vítima não aceitava o fim do relacionamento. No dia do crime, eles tiveram uma nova discussão que começou no carro dele. Os dois desceram do veículo para tentar ir embora e, em seguida, o policial afirma que entrou rapidamente no carro e colocou a pistola, que é da PM, no banco do passageiro. Ainda segundo ele, Katia tentou pegar a arma e ele impediu, mas houve um disparo acidental.
Jorge Felipe da Silva Lipa foi preso em flagrante por feminicídio. A alegação de que o tiro foi acidental não convenceu a equipe da Delegacia da Mulher de Barueri. Para a Polícia Civil, o PM também foi, no mínimo, negligente por ter deixado a arma no banco do carro durante a discussão.
No enterro da jovem, neste sábado (18.jun), a família de Katia conta uma história diferente da do policial: era o PM quem perseguida a moça. A família de Katia foi até a delegacia e entregou o celular dela, com a senha, para que a polícia encontre a verdade.
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