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Jornalismo

Jovem de 18 anos confessa participação em 30 assaltos a condomínios de luxo

Garota era fornecedora do maior receptador de joias do estado de São Paulo

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Jovem de 18 anos que foi detida
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Uma jovem, de 18 anos, era fornecedora do maior receptador de joias do estado de São Paulo. Os dois estão presos, e a criminosa confessou a participação em 30 assaltos a condomínios de luxo na capital paulista.

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Camili Sales da Silva teve a prisão preventiva decretada, acusada de estar na linha de frente de uma das maiores quadrilhas de ladrões de condomínios de luxo da cidade de São Paulo. Assim como ela, outros criminosos iam até uma joalheria, no centro da capital, pra vender o que tinham acabado de furtar. O dono, Vladimir Pignatario Rosanez, conhecido como Beiço, foi preso na semana passada.

Desde que foi presa, há pouco mais de duas semanas, Camili foi reconhecida em diversas ações. Sempre do mesmo jeito: bonita e bem vestida, ela se passava por moradora e enganava os porteiros. Um deles explicou como a jovem entrou no prédio.

"Bem vestida, né? Já chega, chega sozinha, então, fica mais pra confundir a cabeça da gente, que tá ali trabalhando. No momento, essas máscaras não ajudam muito ainda, né?", diz o porteiro.

O síndico de um dos condomínios assaltados reconheceu Camili nas imagens da nossa reportagem. As vítimas procuraram a polícia e trouxeram mais provas contra a jovem.

"Ela se aproveita dessa desse momento em que um morador está entrando e saindo, se coloca no meio, e aí se o funcionário não está muito ligado, ele acaba deixando passar mesmo", conta uma moradora.

Quando Camili foi levada para o Deic pra depor pela segunda vez, o pai dela estava esperando. Ele gritou com a filha na frente de todo mundo e disse que ela tinha que assumir todos os crimes que cometeu. Camili obedeceu e confessou trinta assaltos. Até agora, a polícia já comprovou 14 furtos da mesma quadrilha.

O cabeça do bando já tinha sido preso, antes de Camili. Segundo policiais, Renan Ferreira Fernandes procurava a jovem pra que ela participasse de mais roubos, por causa da tranquilidade dela nas ações.

"Ele tinha uma predileção por ela, por ela ter uma facilidade, uma agilidade, um convencimento maior, ela conseguiu um sucesso na empreitada que as outras às vezes não conseguiam", afirma o delegado Fabio Sanches Sandrin.

As investigações sobre a quadrilha de Camili não acabaram. Os policiais civis estavam intrigados com a calma dos ladrões. A suspeita, agora, é de que eles contavam com uma retaguarda especial, policiais militares da região dos furtos sabiam das ações e demoravam pra chegar.

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