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Após 226 ataques, OMS diz que sistema de saúde na Ucrânia está em alerta

Bombardeios deixaram ao menos 75 mortos e 59 feridos desde o início da guerra

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Declaração foi dada pelo chefe da OMS na Europa, Hans Kluge | Reprodução
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O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa, Hans Kluge, informou, na noite de 3ª feira (17.mai), que foram registrados 226 ataques contra instalações de saúde na Ucrânia desde o início da guerra, em 24 de fevereiro. Segundo ele, os bombardeios deixaram ao menos 75 mortos e 59 feridos, o que pede uma investigação sobre as ações russas.

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"São quase três ataques, em média, por dia", disse Kluge, ressaltando que dois terços das agressões a profissionais do setor da saúde registradas em 2022 ocorreram na Ucrânia. "Esses ataques não são justificáveis, não são corretos e devem ser investigados. Nenhum profissional de saúde deveria ter que prestar cuidados de saúde no fio da navalha", completou.

Kluge, que visitou o norte da Ucrânia no início da semana, anunciou que irá se reunir com representantes do governo local para obter mais informações sobre os desafios que o país está enfrentando, principalmente em relação ao acesso de medicamentos para pacientes com doenças crônicas. 

Ele também chamou a atenção para a necessidade de fortalecer os serviços de saúde mental, uma vez que uma em cada cinco pessoas em zonas de conflito desenvolve problemas mentais. A iniciativa também prevê contemplar as vítimas de violência e abuso sexual, número que vem preocurando a OMS devido ao constante deslocamento de moradores.

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Apesar das várias acusações, Moscou nega atacar civis ou áreas residenciais no que chama de "operação militar especial na Ucrânia".

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