Biden anuncia pedido adicional de US$ 33 bilhões para ajudar Ucrânia
Presidente norte-americano reforçou que não está atacando a Rússia, mas auxiliando na contenção da ofensiva
Camila Stucaluc
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o pedido adicional de US$ 33 bilhões para ajudar a Ucrânia na defesa contra o exército russo. Em declaração nesta 5ª feira (28.abr), o chefe de Estado reforçou a destruição no território ucraniano e as denúncias feitas contra Moscou, como execução de civis e abertura de valas comuns.
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"A Rússia é a agressora e o mundo deve e vai responsabilizá-la. E enquanto os ataques e atrocidades continuarem, continuaremos a fornecer sistemas militares à Ucrânia", disse Biden ."Estamos facilitando um fluxo significativo de armas e sistemas para a Ucrânia de nossos aliados e parceiros em todo o mundo, incluindo tanques, artilharia e outras armas", completou.
A nova proposta do presidente norte-americano engloba mais de US$ 20 bilhões em assistência militar para Kiev e para reforçar as defesas em países próximos. Também há US$ 8,5 bilhões destinados à economia local, além de US$ 3 milhões para ajudar a aquisição de suprimentos humanitários, incluindo para os mais de 5,2 milhões de refugiados.
"Esse chamado financiamento suplementar atende às necessidades da Ucrânia durante semanas e meses críticos à frente. O custo desta luta não é barato, mas ceder à agressão será mais caro. É fundamental que esse financiamento seja aprovado e o mais rápido possível", disse Biden, referindo-se aos membros do Congresso Nacional que devem analisar o pacote financeiro.
O chefe de Estado aproveitou para reforçar que não está atacando as forças russas, mas sim ajudando a Ucrânia a se defender. A fala se refere à acusação feita pelo Kremlin de que países do ocidente estariam agredindo a Rússia ao enviar quantidades significativas de armamento para as forças ucranianas.
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"Ele [o presidente russo, Vladimir Putin] pode fazer a escolha de acabar com essa guerra", frisou Biden.
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