Ucrânia volta a apelar à Otan por mais envio de armas
"Minha agenda é simples. Só tem três itens. São armas, armas e armas", disse ministro do governo
SBT News
O governo da Ucrânia voltou a apelar, nesta 5ª feira (7.abr), à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pelo envio de mais armas para conter a ofensiva russa no país. O pedido, segundo as autoridades, ocorre em meio a um possível reagrupamento do exército russo na região, que pode aumentar ainda mais os ataques aos arredores de Donbass.
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"Minha agenda é muito simples. Só tem três itens. São armas, armas e armas", disse o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba. "Nós sabemos como lutar. Nós sabemos como ganhar. Mas sem suprimentos sustentáveis e suficientes solicitados pela Ucrânia, essas vitórias serão acompanhadas de enormes sacrifícios", acrescentou.
A fala de Kuleba é reforçada pelo presidente Volodymyr Zelensky, que garantiu que apenas a implementação de sanções contra a economia de Moscou não irá frear o conflito militar. Ele ressaltou que os ataques estão sendo intensificados e que, agora, também atingem cidades pacíficas, resultando na morte de centenas de civis, além de supostas execuções.
Alguns países seguem enviando reforços para a Ucrânia, tanto em suprimentos como em armamentos. No início da semana, por exemplo, o governo dos Estados Unidos anunciou o envio de US$ 100 milhões em ajuda militar ao país, priorizando a compra de sistemas de blindagem.
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Apesar da Otan defender a vitória ucraniana na guerra, o líder da aliança, Jens Stoltenberg, já afirmou que o objetivo dos 30 países-membros é de não deixar que o conflito seja expandido para outras nações, uma vez que a escala de destruição pode ser global. Para auxiliar a Ucrânia, ele exortou o envio de mais armas e não apenas armas defensivas.
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