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Jornalismo

China culpa Estados Unidos e expansão da Otan pela guerra na Ucrânia

Mesmo com posição neutra, país segue declarando parceria com governo russo

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Declaração foi dada pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhao Lijian | Wikimedia Commons
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A diplomacia chinesa acusou, nesta 6ª feira (1º.abr), o governo dos Estados Unidos de instigar a guerra da Rússia contra a Ucrânia, bem como a expansão da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan). A declaração acontece em meio às críticas da Comissão Europeia ao país asiático, que segue recusando-se a impor sanções contra a economia de Moscou.

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"Como culpados e principais instigadores da crise na Ucrânia, os Estados Unidos conduziram a expansão da Otan no Leste Europeu, em cinco etapas, nas últimas duas décadas", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhao Lijian. "O número de membros da aliança aumentou de 16 para 30, abrangendo mais mil quilômetros e encurralando o território russo", completou.

Embora o governo chinês continue afirmando uma posição neutra sobre o conflito na Ucrânia, Pequim declarou uma parceria "sem limites" com Moscou. Além disso, o país recusa-se a condenar a invasão russa e direciona-se ao confronto militar como "operação especial".

Diante das declarações, a União Europeia voltou a cobrar a China para não minar as sanções impostas contra e economia russa pelos demais países ou enviar suprimento para as forças militares que estão na Ucrânia.

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"A reputação da China está em jogo. Trata-se de confiança, confiabilidade e decisões sobre investimentos de longo prazo. Um prolongamento da guerra e mais perturbações na economia mundial não é do interesse de ninguém", declarou a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen. "Deve haver respeito pelo direito internacional e pela soberania e integridade territorial da Ucrânia", frisou.

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