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Justiça revoga prisão de todos suspeitos na morte de líder do PCC

Falta de provas concretas motivou a soltura dos suspeitos, que seguem sendo investigados

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A Justiça mandou soltar todos os suspeitos de envolvimento no assassinato do traficante líder da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).

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Com a concordância do Ministério Público, a Justiça entendeu que o Departamento de Homicídios da Polícia Civil não encontrou provas concretas da participação dos suspeitos na morte de dois traficantes da facção. 

O empresário apontado como mandante do crime e um agente penitenciário ganharam a liberdade nesta 6ª feira (25.mar). Dois acusados, que estão foragidos, tiveram a prisão revogada.

Antonio Vinicius Gritzbach foi libertado depois de ficar 46 dias na cela de uma delegacia na zona leste de São Paulo. O agente penitenciário David Moreira da Silva também teve a prisão revogada. 

O empresário é apontado pelo DHPP como suposto mandante do assassinato de Anselmo Santa Fausta, homem forte do PCC, e o parceiro dele, Antonio Corona Neto, conhecido como 'Sem Sangue'. Segundo a polícia, Antônio Vinícius teve a ajuda do agente penitenciário pra contratar o atirador, Noé Alves. Dias depois do crime, Noé foi morto e esquartejado pela facção.

A libertação de todos os presos pegou a Polícia Civil de surpresa, mas o desgaste da investigação já vinha acontecendo perante o Poder Judiciário por causa da demora no surgimento de provas mais concretas. Mesmo em liberdade, os suspeitos continuam sendo investigados.

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