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Fundação beneficente é vítima de "golpe do pix" em Belém

Entidade que famílias carentes, no Pará, teve prejuízo de 100 mil reais e agora está sem dinheiro para pagar a contas

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Uma entidade beneficente, que atende famílias carentes em Belém, no Pará, foi vítima do "golpe do pix". No mês passado, a Fundação Acolher perdeu quase 100 mil reais repassados pela prefeitura; o dinheiro teria sido desviado para uma empresa de fachada. 

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A administradora da entidade Antônia Freitas conta que, sem os recursos, está cada vez mais difícil pagar as contas e manter o atendimento às mais de 50 crianças e adolescentes que são assistidos pelo projeto. "A equipe está trabalhando sem receber, a energia corre o risco de ser cortada a qualquer instante. O gás da instituição, já não temos mais", ela relata.

O Ministério Público estadual acompanha o caso. A suspeita é de roubo de dados da instituição. "Por mais que existisse a atuação do hacker, o banco não poderia liberar essa quantia", explica o promotor de Justiça, Sávio Brabo.

A Polícia do Pará informou que uma pessoa já foi identificada como beneficiada pelo pix criminoso. O banco do Estado diz que já adotou as medidas necessárias, sem dar detalhes de quais. Segundo o Banco Central, a responsabilidade da avaliação das situações de fraude é das instituições financeiras envolvidas.

Dados da Federação Brasileiro dos Bancos mostram que, desde a estreia do pix no Brasil, há pouco mais de um ano, foram bloqueadas 22 milhões de tentativas de desvio de dinheiro no país. Crimes geralmente com autoria compartilhada. "Alguém tinha a informação de que aquela entidade [Fundação Acolher] iria receber o dinheiro", conclui o promotor Sávio Brabo.

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