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Jornalismo

Suspeitos de matarem traficantes do PCC ficam frente a frente

Em 2020, Anselmo Santa Fausta, apontado como importante traficante da facção, foi assassinado

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Polícia prendendo um dos suspeitos envolvidos nos assassinatos
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Dois empresários presos por suspeita de envolvimento no assasinato de traficantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) ficaram frente a frente durante três horas. A ação foi realizada pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, DHPP. 

Em dezembro de 2020, Anselmo Santa Fausta, apontado como importante traficante da facção, foi assassinado numa emboscada, no Tatuapé, zona leste de São Paulo. Além dele, outro traficante, Antonio Corona Neto, conhecido como sem sangue, também morreu. Dias depois, o atirador, noé alves, foi morto e esquartejado por ordem do PCC. 

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Segundo o DHPP, o empresário Antonio Vinicius Gritzbach era responsável por lavar o dinheiro do tráfico. Após um investimento em criptomoedas ter dado errado, o empresário, então, teria encomendado a morte de Anselmo por ter sido ameaçado por ele.

O outro suspeito é Robinson Granger Moura, conhecido como moly. Há dez dias, ele foi preso e disse ter certeza de que o empresário mandou matar o traficante do PCC. Porém durante a acareação, Moly voltou atrás. Ele afirma que apenas ouviu falar isso em fofocas de bairro e em notícias veiculadas pela imprensa.

A acareação também revelou a rotina dos negócios dos suspeitos. Moly disse que foi ele quem apresentou Anselmo a Vínicius, e ele recebia comissão pelos investimentos que eram realizados. Ele relatou que em um encontro para tomar conhaque, eles fizeram uma transação de 27 milhões de reais em bitcoins. 

Além disso, os negócios também envolviam carros de luxo: uma ferrari que sumiu e ninguém sabe dizer o nome do dono. De acordo com Antônio Vinícius, no dia do crime, ele tinha vendido um porsche e comprado um jeep preto. Porém, não se lembra da placa de nenhum deles. Um roubo de saco de lixo com documentos e cheques também foi relatado. 

Os dois suspeitos disseram que não fazem parte de organizações criminosas. 
 

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