Secretário dos EUA pede verba bilionária para ajuda humanitária à Ucrânia
Na Polônia, Anthony Blinken e o chanceler ucraniano, conversaram sobre a imposição de novas sanções
SBT Brasil
Em viagem à Polônia, o secretário de estado norte-americano, Anthony Blinken, disse que pediu ao congresso dos Estados Unidos a liberação de uma verba bilionária em ajuda humanitária aos refugiados.
Blinken e o chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, reuniram-se na região de fronteira e conversaram sobre o envio de mais armas para a Ucrânia e a imposição de novas sanções à Rússia. O secretário norte-americano, passou por Bruxelas, na Bélgica, e chegou neste sábado (5.mar), à Polônia, país que faz fronteira com a Ucrânia e já abriga mais de setecentos e cinquenta mil refugiados.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
A administração Biden pediu ao congresso americano US$ 2,75 bilhões para ajuda humanitária aos ucranianos que tiveram que sair do seu próprio país. O secretário de estado norte-americano também conversou por telefone com Wang Yi, ministro de relações exteriores da China, tradicional aliada da Rússia, mas que vem adotando, até o momento, uma postura cautelosa sobre a invasão da Ucrânia.
Enquanto arranjos diplomáticos são realizados, o exército russo avança e milhares de pessoas protestam contra a guerra, em várias partes do mundo como no Japão, Malásia, Tailândia e em vários países europeus, reforçando a condenação internacional aos ataques promovidos pela Rússia.
Neste sábado (5.mar), o departamento de estado americano soltou um comunicado em que diz que os Estados Unidos e os países aliados vão continuar aumentando a pressão contra a Rússia na ONU e em outras organizações internacionais. A mensagem que vem é clara: enquanto os russos estiverem em guerra com os ucranianos, os negócios não poderão ser feitos como de costume.
Além do boicote de dezenas de empresas e da exclusão dos bancos russos do sistema financeiro internacional, bilionários aliados a Vladimir Putin também se tornaram alvo das sanções. O ministro das relações exteriores da Itália, Luigi di Maio, disse que o governo italiano confiscou cento e quarenta milhões de euros em bens de oligarcas ligados ao Kremlin.